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Marisa anuncia parceria com Sou de Algodão
10 de Agosto de 2022

Marca reforça jornada na moda consciente através da parceria com o movimento que cuida da valorização dos profissionais da cadeia e leva o diálogo até o consumidor fina A Marisa, maior rede de moda feminina e lingerie do Brasil, acredita na força do cuidado e quer fazer sua parte na construção de uma sociedade mais harmoniosa com a natureza. Para entregar mais do que tendências às consumidoras, agora a marca conta com o apoio do Sou de Algodão, lançado em 2016 pela Associação Brasileira dos Produtos de Algodão (Abrapa) para despertar o consumo responsável da matéria-prima. O objetivo é estimular a consciência coletiva durante todo o processo de confecção, que começa pela valorização dos profissionais da cadeia do algodão e se estende ao diálogo com os usuários finais. Desta forma, Marisa amplia ainda mais seu compromisso com as pautas socioambientais. "Dentro da estratégia ESG da Marisa, Compras Responsáveis é um dos nossos pilares mais importantes. Por meio de iniciativas internas junto a cadeia produtiva e apoiando movimentos tão importantes e necessários como o Sou de Algodão, reforçamos o nosso compromisso com uma moda socialmente responsável e ambientalmente sustentável, além de compartilhar cada vez mais nosso propósito em valorizar e divulgar o consumo consciente desde o cultivo de algodão até a cliente final", declara Alberto Kohn, vice-presidente comercial da Marisa. Quarto maior produtor mundial de algodão, o Brasil consolida no mercado internacional sua posição de fornecedor de qualidade, graças à fiscalização rigorosa na obtenção de matéria-prima, que, no país, inclui leis trabalhistas e ambientais. Por estas características, o produto brasileiro atrai interesse da maioria dos países importadores. O objetivo do Sou de Algodão é, justamente, em união com Marisa, tornar o propósito da marca ainda mais abrangente e estender as boas práticas, cada vez mais. E, para celebrar esse apoio, a marca terá uma coleção em loja em setembro que trará a tag do apoio ao movimento. "Quando lançamos o movimento, havia uma distância entre o campo e a moda, já que produzimos uma fibra com responsabilidade socioambiental e certificação, mas, na época, ninguém conhecia. Para isso, era necessário informar e chamar a atenção para seus atributos: natural, leve, hipoalergênico, suave e responsável. A presença da matéria-prima, no dia a dia das pessoas, se faz por meio dos produtos; por isso passamos a convidar diversas empresas a fazer parte e a compartilhar o nosso propósito: unir a cadeia, em torno da moda responsável e do consumo consciente", conta Júlio Cézar Busato, produtor e presidente da Abrapa. "Firmar essa parceria com o Sou de Algodão é algo muito especial para a Companhia e reforça a nossa preocupação e intenção de trazer a consciência de consumo e produção, tanto para os nossos colaboradores, quanto para o nosso consumidor final. O nosso comprometimento é com a transparência e temos dado passos cada vez mais assertivos para alcançar esse objetivo. Essa é uma pauta importantíssima em nossa agenda e temos orgulho em avançar mais e mais, fazendo parte desse movimento de consciência coletiva em torno da moda responsável", pontua Erika Petri, diretora de RH e sustentabilidade da Marisa. Com outros apoios institucionais, como a iniciativa de Pacto Global da Organização Nações Unidas (ONU), a Companhia reforça seus incentivos às causas que contribuiem para o desenvolvimento de um mundo melhor. Também neste ano, a Marisa se tornou parceira do Instituto Ethos, que tem como objetivo mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável. Além de ter se aliado ao movimento Moda Com Verso para promover a moda socialmente responsável no Brasil a partir do estímulo a uma cadeia de valor ética e transparente. Trabalhando continuamente em pilares entrelaçados com causas reconhecidas que lutam para a melhora das práticas responsáveis e consumo consciente, Marisa mantém suas ações para parcerias com instituições que garantem à Companhia um impacto positivo na indústria e na entrega ao consumidor. Saiba mais sobre a estratégia da Companhia neste pilar aqui. Sobre a Marisa A Marisa é a maior rede de moda feminina e lingerie do Brasil. Com mais de 70 anos, a varejista está presente em todas as regiões do país com 344 lojas. Um dos marcos da Marisa é o icônico slogan "De Mulher para Mulher", criado nos anos 80, e que até hoje se mantém atual e conectado com o propósito da Companhia, que é fortalecer a autoestima da mulher. Pioneira do setor no e-commerce, a marca oferece moda de qualidade em sua loja virtual há mais de duas décadas e, nos últimos anos, tem focado esforços em se consolidar como a plataforma da mulher. Para isso, a Marisa desenvolveu soluções multicanais a fim de facilitar a vida das consumidoras, como a Sacola de Vantagens e o Clique e Retire. Já em 2021 inaugurou duas Dark Stores, lançou um marketplace voltado ao público feminino, o Mbank, divisão de produtos e serviços financeiros e repaginou o programa Sou Sócia, iniciativa de apoio ao empreendedorismo feminino. Por fim, apresentou ao público o Universo M, hub de conteúdo com dicas exclusivas sobre moda, beleza, saúde, bem-estar, finanças e causas importantes dentro do universo Marisa. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR. Siga Sou de Algodão Site: www.soudealgodao.com.br Facebook: soudealgodao Instagram: @soudealgodao Youtube: Sou de Algodão Leia Mais: Marisa anuncia parceria com Sou de Algodão - Agência Envolverde Mídia: Agência Envolverde Jornalismo – 09/08/2022

Exportações do Brasil somam 1,68 mi de t no acumulado da temporada
10 de Agosto de 2022

O Brasil exportou 19,7 mil t de algodão em jul/22. A média diária de embarque foi 66,2% inferior quando comparado com jun/21. No acumulado de agosto de 2021 a julho de 2022, as exportações somaram 1,68 milhão de toneladas, queda de 29,8% com relação ao mesmo período da safra passada. O calendário de exportação do algodão colhido em 2021 foi encerrado. Os embarques voltarão a subir nos próximos meses com a chegada da safra nova. A expectativa é que os embarques cresçam no calendário atual de exportação e atinjam 1,9 milhão de toneladas (+12,9%). As informações são da Abrapa. Leia Mais: Algodão: exportações do Brasil somam 1,68 mi de t no acumulado da temporada (canalrural.com.br) Mídia: Canal Rural – 09/08/2022

Cotonicultores veem potencial para aumentar vendas externas
09 de Agosto de 2022

Industriais do setor têxtil, de fiação e traders de seis países, Turquia, Vietnã, Paquistão, Coreia do Sul, Bangladesh e México visitaram fazendas localizadas no Mato Grosso, Bahia e Goiás, entre os dias 1º e 5 de agosto. Eles conheceram as lavouras, acompanharam a colheita e o processo de beneficiamento da pluma brasileira. Também puderam observar os padrões operacionais adotados e as estruturas das unidades. Juntos, os empresários são responsáveis pela importação de 900 mil toneladas da fibra brasileira. A Missão Compradores 2022, foi organizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Apex-Brasil. O objetivo, segundo Júlio César Busato, presidente da Abrapa, foi mostrar como e por quem o algodão brasileiro é produzido. “Mostramos ao grupo que a cotonicultura brasileira é rastreada, com programas que informam os compradores sobre quando e por quem o algodão foi produzido e industrializado. Eles puderam conferir de perto que seguimos os pilares de sustentabilidade econômica, social e ambiental”, disse. Para Busato, iniciativas como esta é uma forma de promover a fibra internacionalmente e a Abrapa trabalha, em parceria com as associadas e os produtores, para aumentar a participação no mercado global do algodão. “Se quisermos alcançar o topo, temos de conquistar mercado. É o que estamos fazendo trazendo esses empresários ao Brasil. Certamente eles serão difusores da nossa cultura com seus pares”, observou. Segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos, os cotonicultores venderam para o mercado externo 1,68 milhão de toneladas no acumulado de agosto a julho de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,222 bilhões. A China segue como o principal destino das exportações brasileiras (455 mil toneladas) e representa 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (275 mil toneladas), Turquia (227), Bangladesh (206), Paquistão (190) e Coreia do Sul (41). O México não tem registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o México importou pouco mais de 22 mil toneladas da fibra do Brasil.   Leia Mais: Cotonicultores veem potencial para aumentar vendas externas - Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br) Cotonicultores veem potencial para aumentar vendas externas – Portal Campo e Negócios (campoenegocios.com.br) Cotonicultores brasileiros veem potencial para crescimento das exportações - Notícia - Datagro Cotonicultores brasileiros veem potencial para crescimento das exportações | Universo Agro (uagro.com.br) Produtores de algodão veem potencial nas exportações (portalmaquinasagricolas.com.br) Mídia: Notícias Agrícolas – 08/08/2022 Campo & Negócios – 08/08/2022 Datagro – 08/08/2022 Universo Agro – 08/08/2022 Máquinas e Inovações Agrícolas – 08/08/2022

PGPM regula preço do algodão e ajuda em momentos de instabilidade
08 de Agosto de 2022

A intervenção mais recente no mercado de algodão ocorreu há pelo menos dez anos. Foi quando o governo precisou garantir cotações maiores aos produtores, por meio de leilões de opção para a cultura e subsídio para o lançamento de contrato de opções por parte de indústrias. É raro isso ocorrer, no entanto, precisamos estar amparados caso haja oscilação no mercado global. No atual cenário, o preço do algodão está muito acima do valor estipulado pelo governo federal, por meio da Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), de R$ 120,45 por arroba, para a safra 2022/2023. No entanto, reconhecemos que a atualização de 45,82% é importante, porque baliza os programas governamentais que os cotonicultores podem necessitar no futuro, diminuindo oscilações de renda dos produtores e assegurando uma remuneração mínima. O valor é uma demanda permanente do setor junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e depois fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Leva em conta custos variáveis de produção, além de condições de mercado, sobretudo o gasto com fertilizante que foi o que mais pesou na definição do montante.  Quando os preços caem abaixo do mínimo estabelecido, as autoridades podem implementar medidas, que incluem até a compra direta do produto. Esperamos não depender do apoio do governo para a sustentação dos preços, mas o reajuste mínimo é importante para dar conforto e tranquilidade para continuar a investir na atividade. Somos o segundo maior exportador da fibra no mundo e o quarto maior produtor. Geramos renda e emprego em toda a nossa cadeia, impulsionando a economia do País. Na safra 2021/2022, plantamos 1,64 milhão de hectares de algodão em nove estados. A boa gestão, a tecnologia, a aposta em inovação e o empreendedorismo dos agricultores dessas regiões resultaram em altas produtividades e na obtenção de fibra de qualidade. Conquistamos credibilidade no mercado internacional graças ao trabalho permanente de promoção da pluma desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as associações estaduais e com os órgãos apoiadores como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Nessas ações promocionais, apresentamos aos compradores não só o nosso produto, como também a forma correta e eficiente empregada no processo de produção. Estimativa do Ministério da Agricultura aponta que a cotonicultura nacional movimentará R$ 42,98 bilhões, considerando o valor bruto da produção até junho de 2022. Para 2022/2023, o investimento deverá chegar a R$ 18,4 bilhões na compra de insumos agrícolas. A geração direta de empregos no cultivo e manejo do algodão é estimada em 14.241 trabalhadores na cadeia, resultando na movimentação de massa salarial de R$ 472,4 milhões. Sem garantia de apoio governamental, através de atualizações anuais da Política de Garantia de Preços Mínimos, somos impactados no cultivo dessa importante fonte de geração de empregos e divisas para o Brasil. O PM é uma ferramenta para dar mais segurança aos produtores e para continuarmos investindo na cultura, apoiados por uma coerente política de preços e que nos ampara em um eventual agravamento de crise.   Leia Mais: PGPM regula preço do algodão e ajuda em momentos de instabilidade - Revista Globo Rural | Vozes do Agro Mídia: Globo Rural – 08/08/2022

Manejo Integrado de Pragas e Doenças nas lavouras é tema de fórum
08 de Agosto de 2022

O Manejo Integrado de Pragas e Doenças nas lavouras foi tema de evento realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Better Cotton (BCI) que se reuniram com pesquisadores, representantes de empresas e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em um fórum virtual na última quinta-feira, 28. Foi a segunda reunião do grupo com vistas a compartilhar experiências referentes ao controle genético como ferramenta no manejo integrado de pragas e doenças nas lavouras de algodão do País. Representantes da Basf, Bayer e Corteva, além do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) fizeram um relato das tecnologias usadas para auxiliar no manejo integrado de pragas, proporcionando redução de uso de químicos específicos nas lavouras. A Basf mostrou as melhorias no combate de doenças, como a Ramulária (Ramulária aréola), vista como uma das mais agressivas para o cultivo do algodão, e de lagartas, nematóides e plantas daninhas. O investimento da empresa em genética e biotecnologia é a ferramenta para que se consiga o manejo racional que a cultura exige. O desafio das empresas é melhorar as soluções de combate a pragas e doenças atendendo os produtores que têm custos elevados de produção. A Bayer também foca no melhoramento genético como forma de otimizar o uso de insumos nas plantações e a Corteva, embora não tenha grande atuação na cultura algodoeira, anunciou que trabalha no desenvolvimento de materiais para a lavoura de algodão para os próximos anos e pretende estar mais presente auxiliando o produtor. Para Rafael Galbieri, fitopatologista do IMamt, o desafio permanente é o monitoramento das doenças na cultura. "É um trabalho permanente de auxílio e controle eficiente e sustentável", disse. Próxima reunião de manejo em outubro A próxima reunião do GT se realizará, no mês de outubro, e a intenção é avançar com o tema da atualização de produtos biológicos no manejo das lavouras. As reuniões são trimestrais e se estenderão até 2023, quando será publicado o Manual de Manejo Integrado de Pragas e Doenças do algodão brasileiro, atualizado. Ao todo, serão sete encontros virtuais com duração de duas horas, onde se pretende abordar temas como: variedades e resistência das pragas, uso de produtos biológicos, métodos de aplicação, registro de novos pesticidas e controle de pragas, ervas e doenças. O diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, ressalta a importância das contextualizações do mercado e das discussões sobre o tema para melhorar a competitividade do algodão brasileiro. Segundo ele, é uma oportunidade de mostrar os avanços da cotonicultura quando o tema é sustentabilidade. A expectativa de Portocarrero é de que o documento atualizado sobre o manejo itegrado possa servir de subsídio aos produtores do País.  João Rocha, da BCI, destacou a importância dos debates para a BCI conhecer mais sobre a cultura no País e divulgar as boas práticas na cadeia. Fonte: Abrapa Leia Mais: Manejo Integrado de Pragas e Doenças nas lavouras é tema de fórum - Vida Rural MT | Notícias do Agronegócio Mato-Grossense Mídia: Vida Rural MT – 04/08/2022

Cotonicultores veem potencial para aumentar vendas externas
08 de Agosto de 2022

Industriais do setor têxtil, de fiação e traders de seis países, Turquia, Vietnã, Paquistão, Coreia do Sul, Bangladesh e México visitaram fazendas localizadas no Mato Grosso, Bahia e Goiás, entre os dias 1º e 5 de agosto. Eles conheceram as lavouras, acompanharam a colheita e o processo de beneficiamento da pluma brasileira. Também puderam observar os padrões operacionais adotados e as estruturas das unidades. Juntos, os empresários são responsáveis pela importação de 900 mil toneladas da fibra brasileira. A Missão Compradores 2022, foi organizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Apex-Brasil. O objetivo, segundo Júlio César Busato, presidente da Abrapa, foi mostrar como e por quem o algodão brasileiro é produzido. "Mostramos ao grupo que a cotonicultura brasileira é rastreada, com programas que informam os compradores sobre quando e por quem o algodão foi produzido e industrializado. Eles puderam conferir de perto que seguimos os pilares de sustentabilidade econômica, social e ambiental", disse. Para Busato, iniciativas como esta é uma forma de promover a fibra internacionalmente e a Abrapa trabalha, em parceria com as associadas e os produtores, para aumentar a participação no mercado global do algodão. "Se quisermos alcançar o topo, temos de conquistar mercado. É o que estamos fazendo trazendo esses empresários ao Brasil. Certamente eles serão difusores da nossa cultura com seus pares", observou. Segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos, os cotonicultores venderam para o mercado externo 1,68 milhão de toneladas no acumulado de agosto a julho de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,222 bilhões. A China segue como o principal destino das exportações brasileiras (455 mil toneladas) e representa 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (275 mil toneladas), Turquia (227), Bangladesh (206), Paquistão (190) e Coreia do Sul (41). O México não tem registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o México importou pouco mais de 22 mil toneladas da fibra do Brasil.

Primeiras habilitações para certificação de conformidade oficial do algodão foram entregues a algodoeiras e laboratórios
05 de Agosto de 2022

As primeiras habilitações para a certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro foram dadas às algodoeiras da Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola, e da GM, do Grupo Moresco, ao laboratório de HVI do estado de Goiás e para o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), localizado em Brasília. A cerimônia, na quinta-feira (04), foi durante evento da Missão Compradores Cotton Brazil 2022, em Brasília, que trouxe ao País industriais do setor têxtil de seis países: Turquia, Vietnã, Paquistão, Coreia do Sul, Bangladesh e México para conhecer como é produzido e beneficiado o algodão brasileiro. O fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cid Alexandre Oliveira Roso, fez a entrega do documento de habilitação no Programa Nacional de Classificação de Algodão para a algodoeira da Fazenda Pamplona, representada pelo presidente do Grupo SLC Agrícola, Aurélio Pavinato, e à algodoeira do Grupo Moresco, do proprietário Carlos Alberto Moresco. O diretor Executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho, e o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, receberam as habilitações para a certificação oficial do programa de autocontrole do Mapa para o Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão, da Agopa, e para o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA-Abrapa), respectivamente, e entregues pela fiscal Ana Cláudia Marques Cintra e por Tiago de Dokonal Duarte, coordenados de fiscalização da qualidade vegetal. Para Busato, a certificação de conformidade é um grande passo da cotonicultura no cumprimento da missão de criar um ambiente favorável ao crescimento do setor. Segundo ele, a Abrapa aposta diariamente na tecnologia e na inovação como pilares para o aprimoramento e modernização do setor. Não à toa investiu em rastreabilidade e qualidade, mas faltava um ponto chave: a chancela do governo federal para a certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro. "Agora estamos vendendo o algodão junto com o governo. Temos o nosso card brasileiro", destacou Busato, acrescentando que a Abrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento trabalharam juntos, em projeto-piloto, na safra 2021/202, para a estruturação e implantação da certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro. O objetivo da iniciativa foi harmonizar os procedimentos de controle da conformidade, em atendimento a Portaria 375, de agosto de 2021; que estabelece os requisitos e critérios para a Certificação Voluntária dos produtos de origem vegetal.  Sistemas de TI estão em processo de integração, inspetores de unidades de beneficiamento de algodão foram treinados, requisitos como peso e dimensão de amostras foram adotados, conforme a IN 24 (Instrução Normativa); processo de verificação das facas das prensas foram implantados, lacres invioláveis passaram a ser utilizados nas malas de algodão, bem como se estabeleceu a padronização do processo de recepção de amostras no laboratório,  dos parâmetros de conformidade dos equipamentos de HVI até a emissão da certificação pelo SCA com validação pelo Mapa. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo, ressaltou o pioneirismo da iniciativa que possibilita transparência nos processos de classificação do algodão. A SLC e a GM fazem parte do projeto-piloto de certificação e que consiste na inspeção das facas, retirada de amostras, conforme a IN24, e malas com lacre para envio ao laboratório, por exemplo. Os compradores puderam ver, na prática, como será o programa de certificação voluntária do Mapa nas usinas de beneficiamento. Missão Compradores visita projeto-piloto Na quinta-feira (04), os industriais estiveram na Fazenda Pamplona – SLC Agrícola, localizada em Cristalina (GO), e conheceram a algodoeira, o procedimento-padrão adotado, as normas internas e cuidados nos processos, a estrutura de trabalho e verificaram in loco como se dá o beneficiamento da fibra. Goiás é o terceiro maior produtor de algodão do Brasil, com 27,4 mil hectares de área plantada. Parceiros da Abrapa na promoção do algodão no mundo e nesta iniciativa da Missão Compradores Cotton Brasil 2022, a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), destacaram a importância da vinda da comitiva ao Brasil. Para o presidente da Anea, Miguel Faus, a passagem da missão pelo País é positiva porque possibilita a realização e prospecção de negócios futuros. "É uma forma de os compradores conhecerem melhor como o Brasil produz, colhe e qualifica a fibra", disse. O diretor de Negócios da Apex Brasil, Lucas Fiuza, disse que a iniciativa proporcionará resultados expressivos, uma vez que o grupo que esteve no Brasil é constituído por grandes industriais. "Gratificante a parceria com a Abrapa em projeto como este", afirmou. O diretor do Departamento de Energia e Agronegócio do MRE, embaixador Alexandre Pña Ghisleni, também enalteceu a importância de os industriais conhecerem o que se faz no Brasil na cultura do algodão. "O que fazemos é com consciência e nível de qualidade e excelência", observou. Exportações O Brasil exportou 1,68 milhão de toneladas no acumulado de agosto a julho de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,222 bilhões. A China segue como o principal destino das exportações brasileiras (455 mil toneladas) e representa 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (275 mil toneladas), Turquia (227), Bangladesh (206), Paquistão (190) e Coreia do Sul (41). O México não tem registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o México importou pouco mais de 22 mil toneladas da fibra do Brasil. Padrão internacional Representantes da Turquia e do Paquistão, falaram em nome do grupo e se mostraram impressionados pela evolução e pela forma de produzir a pluma no Brasil. Segundo eles, o País está dentro dos padrões internacionais. De fato, o algodão brasileiro tem rastreabilidade, com programas que informam os compradores sobre quando e por quem o algodão foi produzido e industrializado, além seguirem os pilares de sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
05 de Agosto de 2022

- Destaque da Semana – Apesar das tensões geopolíticas, esta foi mais uma semana foi de baixa volatilidade e poucos negócios.  Os altistas apostam em quebra de safra, enquanto os baixistas vêem nas questões econômicas ameaças à demanda.  Não há consenso em relação ao que cai mais: oferta ou demanda.   - Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 94,62 U$c/lp (-1,65%). Referência para a safra 22/23, o contrato Dez/23 era cotado a 81,76 U$c/lp (+0,06%) e o Dez/24 a 79,36 U$c/lp (+1,03%) para a safra 2023/24.   - Preços - Ontem (04/07), o algodão brasileiro estava cotado a 116,25 U$c/lp (-75 pts) para embarque em Out-Nov/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).   - Altistas 1 – Clima adverso no hemisfério Norte segue prejudicando as lavouras de algodão nos EUA, Índia e Paquistão.   - Altistas 2 –No oeste do Texas, até as lavouras irrigadas estão em situação ruim devido à seca.   - Altistas 3 - Já o Paquistão vem sofrendo com enchentes, principalmente nas províncias do Norte.   - Altistas 4 - Dados divulgados hoje mostram que foram criados mais empregos em julho nos EUA do que o previsto (mais que o dobro do estimado!), atenuando os temores de recessão   - Baixistas 1 – Por outro lado, o sólido desempenho na geração de empregos sugere que o Federal Reserve deve continuar aumentando as taxas de juros para combater a inflação.   - Baixistas 2 – O mercado de fios tem enfrentado dificuldades, já que a demanda está fraca e as fiações ainda estão estocadas com algodão caro, impactando as margens.   - Baixistas 3 – A visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representante dos EUA, a Taiwan nesta semana levou a China a responder com exercícios militares e outras medidas.  A tensão aumentou no extremo oriente.   - Safra 22/23 – Projeções meteorológicas mantêm o cenário de pouca chuva e clima quente e seco nos EUA, principalmente no Texas, principal estado produtor de algodão.   - Safra 22/23 - 2 – O percentual da área de algodão afetado pela seca nos EUA caiu esta semana de 70% para 65%.  Ano passado nesta época a área afetada era somente 4%.   - China - Xangai, cidade de 25 milhões de habitantes, registrou três dias consecutivos sem casos de Covid nesta semana, o período mais longo em um mês.   - China 2 - Apesar de sinais de que grandes surtos estão sendo amplamente contidos, o governo chinês não demonstra* que irá mudar logo sua política Covid Zero, que tem gerado enormes impactos econômicos.   - Safra 22/23 – Produção mundial de algodão na safra 22/23 está prevista em mais de 25,8 milhões de toneladas pelo ICAC, abaixo da previsão de 26,14 milhões do USDA.   - Missão Compradores 1 – Termina neste final de semana a Missão Compradores 2022, realizada pela Abrapa, Anea e Apex-Brasil. A comitiva formada por industriais e traders visitou fazendas e beneficiadoras em MT, BA e GO.   - Missão Compradores 2 – A delegação reuniu 21 executivos e proprietários de fiações de Bangladesh, Coreia do Sul, México, Paquistão, Turquia e Vietnã e representantes de 14 tradings.   - Missão Compradores 3 - Os países representados na missão respondem por 30% do consumo internacional da fibra e por 60% das importações globais do produto.   - Exportações 1 - O Brasil exportou 19,7 mil tons de algodão em jul/22. A média diária de embarque foi 66,2% inferior quando comparado com jun/21.   - Exportações 2 - No acumulado de agosto de 2021 a julho de 2022 as exportações somaram 1,68 milhão de ton, queda de 29,8% com relação ao mesmo período da safra passada. O calendário de exportação do algodão colhido em 2021 foi encerrado.   - Exportações 3 - Os embarques voltarão a subir nos próximos meses com a chegada da safra nova. A expectativa é que os embarques cresçam no calendário atual de exportação e atinjam 1,9 milhão de toneladas (+12,9%).   - Colheita 2021/22 - Até ontem (04/08):  BA (71%); GO (73%); MS: (71%); MT (58%); MG (54%); SP (97%); PI (80%); MA (32%); PR (98%). Total Brasil: 61% colhido.   - Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (04/08):  BA (38%); GO (29%); MA (10%) MS (30%); MT (18%); MG (29%); SP (97%); PI (34%); PR (94%). Total Brasil: 23% beneficiado.   - Agenda - Semana que vem (12) teremos o relatório de oferta e demanda do USDA de agosto.   - Preços - Consulte tabela abaixo ⬇     Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com