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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
19 de Maio de 2023Destaque da Semana – Divulgado na última sexta (12), o relatório mensal de oferta e demanda do USDA trouxe estoques mais apertados e impulsionou as cotações de algodão esta semana. Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 86,66 U$c/lp (+8,8%). Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,72 U$c/lp (+5,2%) e o Dez/24 a 78,03 (+1,4%) para a safra 2023/24. Basis Ásia (18/05), o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 931 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook) Altistas 1 – O relatório do USDA foi altista tanto em relação aos EUA quanto mundo. Para a safra 2022/23 dos EUA, o órgão reduziu a safra em 46 mil tons (3,15 milhões de tons) e aumentou as exportações em 87 mil tons (2,74 milhões de tons). Altistas 2 – Apesar de ter previsto uma safra maior no país norte americano para 23/24 (3,375 milhões de toneladas), os estoques finais diminuem com a relação estoque/uso caindo de 23,8% para 21,0%, se der tudo certo com a safra por lá. Altistas 3 – O USDA previu que a safra mundial 23/24 cai para 25,2 milhões de tons (-0,6%), com o consumo global subindo para 25,3 milhões de tons (+6,0%). A relação estoque/uso cai para 79%, contra 84,5% em 22/23. Baixistas 1 – Dados econômicos abaixo do esperado vindos da China. Após uma forte recuperação pós-Covid Zero no primeiro trimestre, a segunda maior economia do mundo está mostrando sinais de arrefecimento, com produção industrial, vendas no varejo e investimento fixo crescendo em um ritmo muito mais lento do que o esperado em abril. Baixistas 2 – Na maior economia do mundo (EUA), a economia está vivendo momentos difíceis com o impasse do teto da dívida que ameaça um calote, juros altos, ameaça de recessão e crise bancária. Baixistas 3 – A demanda no mercado físico continua muito focada no curto prazo, com os juros altos, dificuldade de crédito em alguns países e incertezas econômicas. EUA - A semeadura está dentro do cronograma (35% da área já havia sido plantada até o último relatório). Previsão de clima seco persiste no Oeste do Texas. China - Já na fase final de plantio, o maior produtor e consumidor do mundo deve reduzir sua produção em 2023/24 em 10,3% (para 5,99 milhões de toneladas) e aumentar de consumo de 2,6% (para 8,16 milhões de tons), de acordo com o USDA. Índia - Com a semeadura em andamento na região Norte, a Índia deve produzir 4% a mais de algodão em 23/24 (5,55 milhões de toneladas), entretanto as Monções devem atrasar este ano. O consumo deve aumentar 6,4% (5,33 milhões de toneladas). Paquistão 1 - Apesar do clima tempo quente e seco, a semeadura segue em um bom ritmo no Paquistão. Segundo o USDA, o país deve ter uma boa produção este ano (1,15 milhões de toneladas), bem acima das 850 mil toneladas deste ano graças às enormes enchentes que atingiram o país. Paquistão 2 - Em termos de uso industrial, o país do Sul da Ásia se consolida como terceiro maior consumidor de algodão do mundo, com previsão de consumo de 2,09 milhões de toneladas de algodão este ano, ficando somente atrás de China e Índia. Austrália - Com água estocada para irrigar as lavouras, o país da Oceania deve colher uma excelente safra pelo terceiro ano seguido, segundo o USDA. A expectativa é de uma safra de 1,26 milhão de toneladas em 23/24, em linha com as safras de 21/22 (1,27) e 22/23 (1,20). Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 35,9 mil tons de algodão até a segunda semana de maio/23. A média diária de embarque foi 7,7% superior quando comparado a maio/22. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com
Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo e prevê safra 17,6% maior
19 de Maio de 2023A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) divulgou um levantamento que revela o crescimento do setor algodoeiro no Brasil. Na safra 2021/22, o país exportou 1,68 milhão de toneladas de algodão, gerando uma receita de US$ 3,208 bilhões. Com esses números, o Brasil se tornou o segundo maior exportador mundial da commodity, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A produção total de algodão na safra alcançou 2,5 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,8% em relação ao período anterior. Para a safra 2022/23, é esperado um aumento de 1,3% na área plantada, totalizando 1,657 milhão de hectares. A produção estimada para esse período é de 2,94 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 17,6%. BOAS CONDIÇÕES – O Brasil tem se consolidado como um dos principais exportadores de algodão no cenário internacional. O país possui condições climáticas favoráveis, extensas áreas disponíveis para cultivo e uma cadeia produtiva bem estruturada, o que contribui para o aumento da produção e qualidade do algodão brasileiro. A expansão das áreas de cultivo de algodão no Brasil tem sido significativa nos últimos anos. Regiões como o Mato Grosso, Bahia, Goiás e Minas Gerais se destacam na produção nacional. Além disso, a adoção de tecnologias modernas, como o uso de sementes geneticamente modificadas e práticas de manejo eficientes, tem impulsionado a produtividade e a qualidade das fibras de algodão produzidas no país. A qualidade do algodão brasileiro é reconhecida internacionalmente, sendo valorizada por sua resistência, brancura e comprimento das fibras. Isso torna o algodão brasileiro altamente competitivo no mercado global, atendendo às demandas de indústrias têxteis e de confecção. O setor de algodão no Brasil também se destaca pela sustentabilidade. Produtores têm adotado práticas de manejo sustentável, como o uso eficiente de recursos naturais, redução do uso de agroquímicos e preocupação com a conservação do solo e da biodiversidade. Esses aspectos são cada vez mais valorizados pelos consumidores e pela cadeia produtiva em geral. Como resultado de todos esses fatores, o Brasil tem conseguido aumentar sua participação no mercado global de algodão. Além de suprir a demanda interna por produtos têxteis, o país exporta grandes volumes de algodão para diversos países, contribuindo para a balança comercial brasileira e gerando divisas. É importante ressaltar que as previsões de uma safra 17,6% maior reforçam a posição de destaque do Brasil como exportador de algodão. Esses números indicam um crescimento significativo na produção, o que evidencia a capacidade do país em atender às demandas internas e externas por essa commodity tão importante para a indústria têxtil. Outro detalhe é a qualidade da fibra do algodão, o que é benéfico do ponto de vista comercial, resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento de variedades de algodão cada vez mais adaptadas às diferentes condições climáticas, pragas e doenças. Fonte: Pensar Agro
Almoço na FPA
18 de Maio de 2023Os diretores-executivos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), respectivamente, Marcio Portocarrero e Décio Tocantins, participaram, nesta terça-feira (16), do tradicional almoço semanal da Frente Parlar da Agropecuária (FPA), em Brasília. Neste dia, o convidado de honra do colegiado foi o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que respondeu a perguntas diversas dos parlamentares. Dentre os temas abordados, estavam o seguro agrícola, o Plano Safra, logística e a defesa do direito à propriedade privada. Alckmin destacou a necessidade de criar uma agenda positiva de competitividade para "melhorar o custo Brasil". Dentre os tópicos para isso, citou a dependência externa de fertilizantes, pelo agro brasileiro, hoje estimada, segundo o ministro, em 70% para fosfatados, 85% de nitrogênio e 96% de potássio. Após o almoço, em sua rede social, escreveu que as lideranças presentes ao evento da FPA "se dedicam a melhorar o desempenho do nosso agro no Brasil" .
Pesquisas da Embrapa com algodão tem dois focos prioritários: fibras de alta qualidade e baixo impacto ambiental
17 de Maio de 2023Nas últimas décadas, o algodão brasileiro deu um salto produtivo graças ao investimento feito pelos produtores em tecnologias de ponta, principalmente na adoção de novos sistemas de produção, que aliam produtividade e sustentabilidade; de novas cultivares resistentes a pragas e doenças; e na mecanização (do plantio à colheita e armazenamento). Esses investimentos permitiram que o Brasil se posicionasse entre os cinco maiores produtores mundiais, ao lado da China, Índia, EUA e Paquistão; e entre os maiores exportadores mundiais. Em sistema de produção de sequeiro, o país ocupa o primeiro lugar em produtividade. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que completou 50 anos em abril, é uma das instituições que ajudaram o Brasil neste salto produtivo, principalmente por meio das pesquisas realizadas pela Embrapa Algodão, centro de pesquisa de produtos criado em 16 de abril de 1975, em Campina Grande, PB. Mas, se hoje as linhas de pesquisa estão voltadas para dois focos prioritários - fibras de alta qualidade e baixo impacto ambiental -, quando foi criada as frentes de atuação eram outras: a manutenção e o crescimento da cultura do algodoeiro arbóreo, de ciclo perene e grande expressão socioeconômica na região Nordeste; e o desenvolvimento do algodoeiro herbáceo, de ciclo anual, com maior ênfase na região Centro-Oeste. Com a drástica redução da cotonicultura no Nordeste a partir de 1985, em decorrência da infestação das lavouras de algodão pelo bicudo do algodoeiro e de fatores socioeconômicos, a Embrapa Algodão teve que mudar sua linha de atuação, passando a buscar cultivares mais precoces e adaptadas às condições do Cerrado, inicialmente para o Mato Grosso, depois Goiás e Bahia. Além disso, também passou a integrar ao seu portfólio novas culturas, como amendoim, gergelim, mamona e sisal. O trabalho de pesquisa da Embrapa foi fundamental para a introdução da cotonicultura no Cerrado graças ao desenvolvimento de cultivares de algodão adaptadas àquele bioma. O lançamento da cultivar de algodão CNPA ITA 90 foi um grande marco da consolidação da cotonicultura no Cerrado. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), atualmente o Brasil é o quarto maior produtor do mundo, segundo maior exportador e o sétimo maior consumidor de algodão. No ano passado, o Valor Bruto da Produção (VBP) de algodão foi de R$ 41 bilhões, sendo a quarta cultura mais importante da agricultura brasileira, depois da soja, cana-de-açúcar e milho. Hoje, as cadeias produtivas trabalhadas pela Embrapa Algodão têm protagonismo em sistemas de produção no Semiárido, no Cerrado e na região Sudeste. A Unidade desenvolve pesquisas e inovações nas áreas de melhoramento genético, controle biológico, biotecnologia, mecanização agrícola, qualidade de fibras de algodão, sanidade vegetal, sistemas de produção, e busca ainda fomentar a transferência do conhecimento para sistemas de produção integrados. Algodão colorido e outras alternativas para o Semiárido Com o objetivo de criar novas alternativas para os agricultores da região semiárida, a Unidade desenvolveu as cultivares de algodão colorido a partir do cruzamento de cultivares de algodão branco de alta qualidade de fibra com plantas de fibra naturalmente colorida. A tecnologia reduz o impacto ambiental do processo têxtil, pois dispensa o uso de corantes, além de economizar cerca de 80% no consumo de água na produção do tecido. Ao todo, foram lançadas seis cultivares coloridas, em tonalidades que vão de marrom claro, escuro e avermelhado, além do verde claro, todas indicadas para o Nordeste brasileiro. Graças à tendência de aumento da procura por produtos mais amigáveis ao meio ambiente, o algodão colorido ganhou as passarelas de moda internacionais e tornou-se patrimônio imaterial da Paraíba. Outra linha de atuação voltada para os pequenos produtores do Semiárido é o cultivo do algodão orgânico e agroecológico, sem o uso de produtos químicos e em consórcio com culturas alimentares, visando contribuir com a geração de renda e segurança alimentar na região. Na safra 2020/2021, o Brasil cultivou cerca de 70 toneladas de fibra de algodão orgânico em 14.591 hectares de terra. Outras 28 toneladas de fibra em conversão para o sistema orgânico também foram cultivadas nesta safra. A atividade envolve 832 agricultores em sistema orgânico e 455 em conversão para o sistema orgânico. As principais áreas de produção são: Piauí, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. A escassez de mão-de-obra no campo é outro gargalo para o avanço da cotonicultura no Semiárido. Para fazer frente a esse problema, Embrapa e parceiros vêm trabalhando no desenvolvimento de máquinas e implementos que possibilitem ampliar a produção e melhorar a qualidade de vida do homem do campo. Entre os equipamentos já desenvolvidos estão miniusina beneficiadora de algodão, cultivadores para preparo do solo adaptados a pequenas propriedades, plantadeira adaptada ao cultivo de sementes de algodão e, mais recentemente, com apoio da FAO, uma colheitadeira de algodão de uma linha adaptada para uso em pequenas superfícies, visando atender às necessidades dos pequenos produtores de algodão. O equipamento já foi validado no Brasil e no Paraguai. “Com as tecnologias desenvolvidas ou aperfeiçoadas, nós poderemos contribuir para reduzir o esforço dos pequenos produtores e aumentar a produtividade para viabilizar a produção de algodão no Semiárido e nos demais países membros da cooperação com a FAO”, explica o pesquisador Odilon Reny Ribeiro, um dos idealizadores dos implementos. Gergelim ganha espaço na segunda safra Outra cultura que vem despertando o interesse dos produtores é o gergelim, que ganhou espaço como cultura de segunda safra ou safrinha, usada em rotação e ou sucessão de culturas, principalmente com a soja. Ao longo das últimas safras, a cultura do gergelim apresentou um crescimento expressivo no Brasil, com incremento de mais de 200% na produção e 400% na área plantada. A área plantada com o gergelim no Brasil atualmente é de 213.900 hectares, segundo dados da Conab. Os principais produtores são Canarana (MT) Paragominas (PA) e Palmas (TO). O programa de melhoramento genético do gergelim coordenado pela Embrapa já disponibilizou oito cultivares, sendo as mais recentes a BRS Seda, BRS Anahí e BRS Morena, que ocupam hoje 17% da área cultivada com gergelim no País. Nair Arriel, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Algodão, responsável pelo desenvolvimento das cultivares de gergelim, afirma que a pesquisa vem trabalhando para suplantar os principais desafios do cultivo da oleaginosa. “Buscamos cultivares de gergelim com alto potencial produtivo e de rendimento de óleo, aliadas a características de frutos e arquitetura das plantas que facilitam a colheita mecanizada, e com resistência às principais doenças”, diz. “Em breve, será disponibilizada aos produtores uma nova variedade de coloração preta, cujas sementes são muito apreciadas pelo mercado asiático, em especial, pelo alto valor medicinal"", adianta a pesquisadora. Novos desafios da Unidade Segundo Alderi Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão, os principais desafios da Unidade estão relacionados ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis visando à elevação da produtividade, redução dos custos de produção e adequação a padrões de qualidade internacionais e ambientais. “As nossas atividades de pesquisa e inovação visam à sustentabilidade econômica, social e ambiental das cadeias produtivas das cinco culturas trabalhadas pelo centro nas principais regiões produtoras e em regiões de expansão do cultivo”, afirma. Para a cultura do algodão, o foco das pesquisas tem sido o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis que permitam o manejo eficiente dos recursos naturais disponíveis, (solo e água), manejo de pragas, doenças e plantas daninhas e aumento da eficiência de insumos aplicados. “Em parceria com o setor produtivo, estamos trabalhando com novas estratégias para o controle biológico das pragas do algodoeiro, que é de suma importância para reduzir o impacto ambiental da cotonicultura"", conta Araújo. “Em outra frente, temos desenvolvido soluções para a produção de algodão de baixo carbono, por meio da rotação e sucessão de culturas, uso de plantas de cobertura, sistema plantio direto e revolvimento mínimo do solo, que estão contribuindo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa"", acrescenta. A pesquisa também busca a obtenção de cultivares com resistência a múltiplas doenças, pragas e tolerância a herbicidas, tanto por melhoramento convencional como por transgenia, associados à alta produtividade, resiliência a fatores abióticos e alta porcentagem de fibras. “Linhas de pesquisa para desenvolvimento de cultivares com fibras de características diferenciadas como fibras longas e extralongas e fibras coloridas são também priorizadas pela Unidade”, relata o gestor. A pesquisa com amendoim tem trabalhado no desenvolvimento de cultivares mais produtivas, precoces, com alto teor oleico, com resistência a doenças e estresse hídrico, adaptação a regiões de expansão do cultivo e boa qualidade pós-colheita. Também são investigadas novas estratégias para controle de plantas daninhas, pragas e doenças. Já as pesquisas para a mamona visam ao desenvolvimento de sistemas de produção para regiões tradicionais de cultivo na região Semiárida e regiões de expansão do Cerrado por meio da disponibilização de cultivares com alta produtividade de óleo, resistência a doenças e precocidade, bem como adaptação diferenciada às regiões de cultivo. Também são trabalhados pela pesquisa, sistemas que permitam a conservação do solo, manejo de pragas e doenças e produtividade, assim como o aproveitamento dos coprodutos da extração do óleo. A pesquisa com sisal busca desenvolver meios para garantir maior competitividade e sustentabilidade dos sistemas produtivos com a cultura do sisal no Semiárido, por meio de arranjos produtivos, utilização de estudos de seleção e de aplicação bioindustrial para o fortalecimento da agricultura na região. A pesquisa com gergelim tem como principal desafio o desenvolvimento de cultivares com resistência ao estresse hídrico, às principais doenças, com alto teor de óleo, e, ainda, cultivares que apresentem indeiscência (cápsulas que não se abrem ao amadurecer) ou semi-indeiscência das cápsulas, ou mesmo maior aderência das sementes a cápsula, adaptadas para cultivo em diversas condições edafoclimáticas, cultivo mecanizado do plantio a colheita e com película de diferentes tonalidades para atender diferentes mercados. Edna Santos (MTb/CE 1700) Embrapa Algodão Contatos para a imprensa algodao.imprensa.embrapa.br Telefone: 83 3182-4424 Acesso em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/80631760/pesquisas-da-embrapa-com-algodao-tem-dois-focos-prioritarios-fibras-de-alta-qualidade-e-baixo-impacto-ambiental
Sou de Algodão inaugura loja oficial no Mercado Livre
17 de Maio de 2023O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), fecha parceria com o Mercado Livre, maior plataforma de e-commerce da América Latina, e lança loja oficial na área de Produtos Sustentáveis. O espaço já conta com artigos de algumas marcas parceiras do movimento, com o objetivo de dar cada vez mais visibilidade ao uso do algodão dentro dos segmentos de moda e de home&decor, tornando-os mais conscientes e responsáveis. A iniciativa chega à plataforma com 16 marcas brasileiras que integram o movimento Sou de Algodão e já vendiam produtos nesse canal. A parceria está alinhada ao compromisso do Mercado Livre em ampliar seu sortimento de moda e impulsionar empreendedores com impacto positivo, facilitando o acesso dos seus usuários a produtos mais sustentáveis. O novo espaço nasce com grande variedade de roupas e artigos de decoração, sendo o primeiro canal de vendas ou mesmo complementando os canais das marcas, que já vendiam na plataforma e que agora integram a fase de lançamento da loja. Dentre elas estão: Aramis, Amazonia Vital, Atelier Dando o Nó, Bentii, Cippóo, Deborah Slings, Galpão 71 Camiseteria, Luna, Mibello, Myneira Decor, Nos Alpes, Pangéia, Verona, Zele, Zupt Baby e Zuzu Pijamas. Para Alexandre Pedro Schenkel, presidente da Abrapa, a parceria é um importante passo para ampliar o acesso e conhecimento do consumidor sobre o algodão nacional. "A nossa fibra é referência no mercado e temos que torná-la cada vez mais presente no dia a dia do brasileiro. Além disso, estamos dando oportunidade para os empreendedores mostrarem seus trabalhos e criatividade para um mercado com potencial para crescer cada vez mais", comenta. Para conferir a loja e conhecer mais dos produtos já disponíveis é só acessar este link: https://soudealgodao.com.br/parceiras/?gad=1&gclid=Cj0KCQjwl8anBhCFARIsAKbbpyTtPGLgV35bLRAYCXe4_bZAg6wxo-_Zz7CqmEN3Mnudd5uIVavJtdYaAiiwEALw_wcB Abrace este movimento: Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao Contatos para pautas: Mariana Torelli -mariana.torelli@viracomunicacao.com.br - (11) 9 6397.6100 Carolina Felski -carolina.felski@viracomunicacao.com.br - (19) 99915.1321 Ariane Roque -ariane.roque@viracomunicacao.com.br - (19) 98195.7774 Thiago Rodrigues -thiago.rodrigues@viracomunicacao.com.br - (19) 9 9687.0812
Abrapa participa de 2º encontro da Série de “Diálogo Grandes Fazendas”
17 de Maio de 2023A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) foi um dos 30 participantes da segunda reunião de 2023 da Série de "Diálogo Grandes Fazendas", realizada online, na terça-feira, dia 16 de maio. O evento internacional é organizado pela Better Cotton Initiative (BCI), para troca de experiências sobre a produção de algodão sustentável e as boas técnicas de campo. Representantes de países como Estados Unidos, África do Sul, Uzbequistão e o time Europeu da BCI estiveram presentes. Do Brasil, além do gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, integraram a equipe, a convite da associação dos cotonicultores, os pesquisadores da Embrapa, Rafael Major Pitta, que é chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento e pesquisador em Manejo Integrado de Pragas da Embrapa Sinop/MT, e Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado, especialista em Manejo e Conservação do Solo e diretor-geral da Embrapa Arroz e Feijão em Goiânia/GO. "Foi uma excelente oportunidade para trocar experiências, ouvir os desafios de outros países e o que tem sido feito para superá-los", afirmou Fábio Carneiro. Segundo ele, um dos assuntos abordados durante a reunião foi o desafio de inserção de plantas de cobertura no cultivo do algodão. ""O Brasil é referência no uso de plantas de cobertura e plantio direto. No encontro, destacamos a utilização delas para aumento da matéria orgânica do solo, proteção contra erosão, diminuição de população de nematoides e também para supressão de plantas daninhas. As principais plantas de cobertura comentadas foram crotalária, mileto e braquiária", disse. A Série "Diálogo Grandes Fazendas"" é uma iniciativa para reunir parceiros selecionados, que trabalham em locais onde o algodão é cultivado em áreas de maior extensão. Com objetivo de promover o compartilhamento de conhecimento entre os parceiros e melhorar o apoio aos produtores, os encontros acontecem, anualmente, entre diferentes países em que a BCI tem licenciamento para o algodão. Em 2023, serão realizados quatro encontros e os temas são escolhidos levando em consideração os maiores desafios dos produtores licenciados. Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019
A boa reputação do algodão brasileiro o precede
15 de Maio de 2023Nos últimos meses, tenho falado, recorrentemente, sobre o alinhamento entre expectativa e realidade, tanto do ponto de vista da oferta quanto da demanda, no comércio de algodão. Nessas conversas, insisto em frisar a importância da precisão e da fidedignidade nos dados de análise instrumental de fibra, para que o entendimento entre as partes seja harmônico. Para isso, sempre evidenciando o cumprimento do marco legal para a classificação da commodity, no qual se destaca a Instrução Normativa nº24, publicada em 14 de julho de 2016. Estes assuntos estão na ordem do dia da cotonicultura nacional, porque um esforço conjunto está sendo empreendido por produtores de algodão e governo para implementar a certificação voluntária/autocontrole no Brasil, com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, que tem o respaldo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele representará uma espécie de "passe livre" do nosso algodão. Deve acelerar etapas e dispensar a necessidade de rechecagem do produto pela indústria, a partir do pressuposto de que a análise da fibra comercializada é fidedigna. Duas palavras saltam aos olhos nestas últimas sentenças: "autocontrole" e "pressuposto". O autocontrole significa que o produtor, a Unidade de Beneficiamento de Algodão (UBA) e o laboratório de análise de fibras são os entes que provêm as informações acerca da amostra de algodão e do fardo de onde ela veio. Para tanto, toda uma estratégia logística foi criada e está sendo implementada. Ela inclui a designação de inspetores trabalhando nas Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) e nos laboratórios. São funcionários destas empresas, capacitados e responsáveis legais pelas informações que fornecem. Estes dados abastecem o Sistema Abrapa de Identificação (SAI), Standard Brasil HVI (SBRHVI) e serão validados pelo Mapa. A segunda palavra que se destaca é pressuposto. O sucesso da certificação oficial/voluntária depende do entendimento prévio, pelo comprador, de que o Brasil é uma origem confiável no que tange à qualidade dos laudos de análise de algodão. Que o nosso sistema opera com informações fidedignas e não há por que rechecar o produto – oficialmente certificado – no destino. O pressuposto da fidedignidade é proporcional à reputação, e esta é um atributo da coletividade. Uma boa reputação é o que fortalece a imagem do algodão brasileiro no mercado e ela depende do trabalho e da idoneidade do produtor, dos operadores das usinas de beneficiamento, do pessoal do laboratório e dos agentes do governo, cumprindo corretamente o seu ofício. A boa reputação do algodão brasileiro o tem feito avançar muitas ""casas"" na preferência da indústria mundial. Ela vem sendo construída dia a dia. É resultado direto do alinhamento dos cotonicultores do Brasil com os compromissos da Abrapa com a qualidade da análise, a rastreabilidade da cadeia produtiva, a sustentabilidade em cada operação e as iniciativas da associação para divulgar o algodão brasileiro, mostrando suas vantagens competitivas e a história das muitas pessoas que o produzem. No Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro cada um dos elos envolvidos é responsável pelo que informa, e os dados precisam coincidir, para ser verdadeiros. Se todos fizerem sua parte, todos ganham. Se um só falhar, todos perdem. Nessa fase de implantação, vão surgir dúvidas e mesmo algumas resistências, afinal, mudanças exigem adaptação. O mercado também vai demandar um tempo para normalizar a novidade, mas, em breve, e se continuarmos a fazer tudo certo, o pressuposto da boa reputação do algodão brasileiro irá precedê-lo e o fazer avançar ainda mais rápido.
3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é tema de webinars para atrair estudantes e docentes
15 de Maio de 2023Nos últimos dias 10, 11 e 12 de maio, a gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, participou de quatro webinars para divulgar o lançamento do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Os encontros ocorreram nos períodos matutino e noturno com estudantes e docentes dos cursos de moda do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e da Estácio (GO) totalizando 182 espectadores que se sentiram interessados pelo Desafio. Entre os temas abordados estiveram a apresentação geral do movimento Sou de Algodão e Casa de Criadores, os atributos da fibra e como está hoje a relação do público com o consumo responsável na moda, buscando saber desde a origem da produção até o produto final. O ponto alto da apresentação foi o conteúdo sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que visa atrair estudantes de graduação em cursos superiores do Brasil todo e descobrir novos talentos para o mercado. Durante os webinars, Manami esclareceu dúvidas dos participantes e explicou as regras da terceira edição deste concurso, destacando os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados. O vencedor desta edição ganhará R$30 mil e passará a fazer parte do line-up oficial, com um desfile exclusivo na edição seguinte da Casa de Criadores, e seu professor orientador receberá R$10 mil em bolsa de pesquisa. Já os 2º e 3º lugares ganharão uma quantidade de tecidos de algodão para trabalharem em novas criações, como incentivo ao empreendedorismo. Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Abrace este movimento: Site:www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao Contatos para pautas Mariana Torelli -mariana.torelli@viracomunicacao.com.br - (11) 96397.6100 Carolina Felski -carolina.felski@viracomunicacao.com.br - (19) 99915.1321 Thiago Rodrigues - thiago.rodrigues@viracomunicacao.com.br - (19) 999687.0812