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Rastreabilidade e transparência marcam semana do Cotton Brazil na Europa
26 de Abril de 2024A agenda de compromissos da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) na Europa foi concluída com saldo positivo. A programação integra o planejamento de ações internacionais do programa Cotton Brazil para 2024 e teve como principal pauta difundir as iniciativas de rastreabilidade do algodão brasileiro e as práticas responsáveis de produção. De 22 a 23 de abril, a delegação brasileira esteve em Bruxelas (Bélgica) e de 24 a 25 de abril participou da Kingpins Show, feira setorial de denim realizada em Amsterdã (Países Baixos). O grupo brasileiro reuniu oito representantes da Abrapa, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Em Bruxelas, a equipe se reuniu com a International Wool Textile Organisation (Organização Internacional de Têxteis de Lã). Na pauta, a união de forças na defesa das fibras naturais como alternativa mais sustentável em relação às sintéticas. Para se atualizarem sobre as últimas mudanças e os debates atuais nas legislações europeias que podem afetar a cotonicultura brasileira, a comitiva da Abrapa se reuniu com adidos agrícolas brasileiros que atuam na Europa. A agenda incluiu ainda uma reunião no escritório da Apex-Brasil em Bruxelas e um encontro com o Embaixador do Brasil na capital belga, Pedro Miguel Costa e Silva. “Nosso intuito foi compreender mais a fundo as regulamentações da União Europeia para o comércio externo e avaliar o impacto para o nosso setor. Queremos nos preparar ainda mais para os novos requisitos globais de sustentabilidade e responsabilidade na produção de algodão”, observou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Em seguida, a delegação seguiu para Amsterdã, capital dos Países Baixos, onde participou da Kingpins Show, evento exclusivo segmentado na indústria do denim. Realizada anualmente com edições em Nova York, Hong Kong, Hangzhou e Amsterdã, a feira reúne um público qualificado. Entre os convidados, estão entusiastas da moda, empresários, investidores e profissionais da indústria do jeans. Neste ano, o Cotton Brazil organizou um estande onde um dos atrativos foi mostrar aos visitantes como é feita a certificação socioambiental do algodão brasileiro. Além disso, por meio de QR Code, o público rastreou em tempo real roupas feitas com a pluma brasileira – acompanhando a jornada da matéria-prima desde o plantio da semente até o guarda-roupa. Gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro foi um dos membros da comitiva brasileira e, de acordo com ele, o ponto alto da participação na feira foi a transparência. “O que mais cativou as pessoas foi ver que é possível saber a história daquela peça de roupa até chegar ao consumidor final. O sistema brasileiro de rastreabilidade mostra que estamos abertos a esse diálogo com um público cada vez mais exigente”, analisou Carneiro. Outro atrativo foi o monitor instalado no estande exibindo o desfile do movimento Sou de Algodão – iniciativa da Abrapa que promove o algodão brasileiro no mercado nacional – na SPFW – que celebrava os 150 anos do denim, em novembro de 2023. O Cotton Brazil é a iniciativa que representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Foi idealizado e é desenvolvido pela Abrapa desde 2020 em parceria com a Apex-Brasil e apoio da Anea. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial e o segundo maior exportador de algodão. No ano comercial 2023/24 (agosto de 2023 a julho de 2024), a projeção da Anea é que sejam exportadas 2,57 milhões de toneladas de pluma brasileira.
Abrapa visita FMC e reforça parceria em busca de inovações para a cotonicultura brasileira
25 de Abril de 2024O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, se reuniu com a nova direção da FMC, empresa especializada em proteção de cultivos, nesta quinta-feira, 25 de abril. O encontro ocorreu tanto no escritório da empresa, em Campinas (SP), quanto no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPD&I), localizado em Paulínia (SP). O objetivo foi fortalecer a parceria entre as duas entidades e discutir os desafios e oportunidades da cotonicultura brasileira, com foco na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para o setor. O CPD&I Paulínia é referência em pesquisa e desenvolvimento para a agricultura do país. “A parceria entre a Abrapa e a FMC é estratégica para o desenvolvimento do algodão brasileiro. As duas entidades compartilham o compromisso de promover a inovação, a sustentabilidade e a competitividade do setor”, afirmou Portocarrero. Durante a visita, o diretor executivo conversou com Claudia Nunes, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento LATAM, e Maria de Lourdes, que aproveitou a oportunidade para apresentar toda a estrutura do CPD&I Paulínia. Com mais de 40 anos de atuação, o Centro de Pesquisa faz a triagem de novos ingredientes ativos, dá o suporte tecnológico para os produtos existentes, faz monitoramento de resistência de pragas, doenças e plantas daninhas a produtos específicos, determina as boas práticas agrícolas e também desenvolve novas formulações de agroquímicos para toda a América Latina. Após o tour, o executivo seguiu para o escritório da FMC, em Campinas, onde se juntou a Renato Guimarães, VP e presidente América Latina, e Sinara Ferreira, diretora de Negócios Brasil. A visita da Abrapa ao CPD&I e ao escritório da FMC foi um importante passo para o fortalecimento da parceria. “As discussões realizadas durante o encontro demonstraram o alinhamento das duas entidades em relação aos principais desafios e oportunidades da cotonicultura brasileira”, avaliou.
Mais de 100 nascentes foram recuperadas no Oeste baiano
25 de Abril de 2024O projeto 'Nascentes do Oeste’ já recuperou mais de 100 nascentes no Oeste da Bahia. Liderado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) – uma das nove associadas da Abrapa -, com envolvimento direto de produtores rurais, tem as atividades, nesta fase, concentradas nos municípios de Cotegipe, Tabocas do Brejo Velho e Cocos, onde está localizada a Fazenda Santa Colomba. A iniciativa foi destaque no Canal Rural. Confira a reportagem completa, no link: https://www.canalrural.com.br/nacional/bahia/mais-de-100-nascentes-foram-recuperadas-no-oeste-baiano/
Certificadora de algodão da Inditex diz não ver evidências contra produtores do Brasil
24 de Abril de 2024Um grupo que certifica a sustentabilidade e as práticas trabalhistas relacionadas ao algodão usado pela Inditex, proprietária da Zara, disse na terça-feira que uma auditoria independente não encontrou problemas em três fazendas brasileiras acusadas por uma ONG de desmatamento e grilagem de terras. As alegações da Earthsight contra a Better Cotton levantaram preocupações para empresas como a Inditex e a H&M depois que a ONG disse que elas estavam usando em seus produtos algodão oriundo destas fazendas, comprado por meio de fornecedores na Ásia. A Inditex solicitou à Better Cotton, sediada em Genebra, a maior certificadora do mundo de algodão sustentável, que esclarecesse seu processo de certificação e o progresso de suas práticas de rastreabilidade, em resposta às informações recebidas da Earthsight. Os varejistas de roupas sofrem pressão dos consumidores e ativistas para vender produtos com menos impacto ambiental. A Better Cotton, que foi criada por empresas e vários grupos sem fins lucrativos, incluindo o World Wildlife Fund, afirma que seu objetivo é apoiar práticas sustentáveis de manejo de solo e de água, e o respeito às leis trabalhistas. Leia mais em: https://forbes.com.br/forbesagro/2024/04/certificadora-de-algodao-da-inditex-diz-nao-ver-evidencias-contra-produtores-do-brasil/
Declaração da Abrapa sobre a publicação da auditoria encomendada pela Better Cotton para a Peterson
24 de Abril de 2024A Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, recebe com satisfação a publicação da análise da Peterson, encomendada pela Better Cotton, e sua decisiva refutação das alegações infundadas feitas pela Earthsight. Chamamos a atenção para as principais conclusões da revisão de Peterson: 1. O processo de certificação das três fazendas que produzem ABR/Better Cotton foi considerado válido e em conformidade. 2. Com relação às violações alegadas pela Earthsight (corrupção, violações de direitos fundiários, apropriação de terras para conservação, desmatamento ilegal, pulverização aérea irregular, coerção e intimidação de comunidades tradicionais, impactos negativos sobre a biodiversidade e incêndios intencionais), não foram encontradas incidências de violações ou não conformidade com a versão 2.1 do Padrão de Princípios e Critérios da Better Cotton. 3. Comparando o padrão ABR/Better Cotton com outros padrões socioambientais, a Peterson fez uma série de sugestões para incorporação no padrão ABR/Better Cotton para ajudar a tornar o padrão mais robusto na identificação de riscos de irregularidades e, portanto, aumentar a confiabilidade da certificação. A Abrapa está revisando ativamente essas recomendações em colaboração com a Better Cotton em nossa abordagem estratégica de melhoria e evolução constante do protocolo ABR. Os membros da Abrapa estão trabalhando em conjunto com a Better Cotton em uma devida diligência para fortalecer as evidências fornecidas pelas grandes fazendas, para que na sequência a Better Cotton possa então expandir este procedimento para outras grandes fazendas em todo o mundo. Ao comentar as conclusões do relatório Peterson, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, afirmou: "O relatório Peterson é uma clara atestação da conformidade das fazendas participantes citadas com os protocolos Better Cotton e ABR e uma refutação inequívoca das falsas alegações apresentadas pela Earthsight. Esta já é a segunda auditoria totalmente independente que demonstra a conformidade com os protocolos. Um de nossos valores fundamentais é a transparência e disposição para o engajamento com todas as partes interessadas, desde a sociedade civil até toda a cadeia de valor. Foi com esse espírito que nós e os grupos agrícolas envolvidos fornecemos à Earthsight, no ano passado, todas as informações e evidências necessárias para refutar as alegações; lamentamos que grande parte de nossa contribuição tenha sido ignorada na publicação da ONG. Estamos abertos a sugestões e contribuições da Earthsight e de outros parceiros da sociedade civil sobre as maneiras pelas quais o programa ABR pode ser aprimorado; estamos trabalhando ativamente na revisão das recomendações da Better Cotton, juntamente com a Peterson, e esperamos participar de um diálogo construtivo em nossa jornada de melhoria contínua." A Abrapa está atualmente envolvida em um processo de realinhamento dos protocolos de sustentabilidade do ABR, de acordo com a versão 3.0 revisada e atualizada do programa Better Cotton. Esses protocolos serão aplicados nas auditorias de campo da safra 2024-25 (primeiro semestre de 2025). Agora, na segunda das três fases de nossa revisão abrangente do programa ABR, estamos realizando o diagnóstico atual do programa através de uma análise comparativa com outros programas de sustentabilidade de fibras têxteis naturais e alinhamento estratégico com os líderes do setor. Também contratamos uma consultoria independente para desenvolver uma estratégia revisada e robusta do ABR e um modelo de governança para preparar o programa para o futuro nos próximos anos. As próximas etapas de nossa revisão estratégica incluem uma reformulação do ABR em todos os temas; o desenvolvimento de uma matriz de materialidade e a avaliação e priorização de questões materiais a serem abordadas; o desenvolvimento de novos indicadores de desempenho para monitorar e avaliar melhor os objetivos do programa; a elaboração do relatório anual de sustentabilidade do ABR de acordo com os padrões da GRI; o desenvolvimento de propostas para uma estratégia climática dentro do ABR; o desenvolvimento de programas de apoio para produtores no desenvolvimento de parâmetros, definição de metas e implementação de planos de implementação; e o desenvolvimento e implementação de workshops de treinamento para os participantes do programa ABR. Sobre a avaliação de Peterson A Peterson foi contratada pela Better Cotton para analisar as evidências que atestam o status de conformidade das fazendas citadas pela Earthsight em suas alegações. O relatório analisou a conformidade, ou a falta dela, da fazenda Paysandu (SLC Agrícola), certificada pela ABR e licenciada pela BCI, e das fazendas Sagarana e Timbaúba Sítio Grande (Horita), na região de Matopiba, no Oeste do Estado da Bahia, com as normas e os parâmetros exigidos por esses dois programas de certificação. O relatório Peterson também comparou outras certificações agrícolas socioambientais e identificou oportunidades de melhoria nos padrões da BCI/ABR. A metodologia do relatório consistiu em análises cartográficas, pesquisa bibliográfica, revisão crítica de documentos e entrevistas com as empresas SLC Agrícola, Grupo Horita e a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA). O relatório contém a descrição das entrevistas realizadas com os grupos SLC Agrícola e Horita, nas quais os representantes puderam responder às denúncias, bem como apresentar as ações das empresas em relação à conservação ambiental e ao relacionamento com as comunidades possivelmente afetadas pelas atividades. Até o momento da elaboração deste documento, não foi possível realizar entrevistas com as comunidades possivelmente afetadas pelas atividades das duas empresas.
Abrapa statement on the publication of the Better Cotton-commissioned Peterson review
23 de Abril de 2024Brasilia, Tuesday 23 April 2024 — Abrapa, the Brazilian Cotton Producers Association, welcomes the publication of the Better Cotton-commissioned Peterson review and its decisive refutation of the unfounded allegations made by Earthsight. We draw attention to the Peterson review’s main findings: 1. The certification process of the three farms that produce ABR/Better Cotton was found to be valid and compliant. 2. In regard to the violations claimed by Earthsight (corruption, violations of land rights, appropriation of green lands, illegal deforestation, irregular aerial spraying, coercion and intimidation of traditional communities, negative impacts on biodiversity and intentional fire), no incidences of violations of or non-compliance with version 2.1 of the BCI Standard of Principles and Criteria were found. 3. Comparing the ABR/Better Cotton standard with other socio-environmental standards Peterson made a series of suggestions for incorporation into the ABR/Better Cotton standard to help make the standard more robust in identifying risks of irregularities and therefore increasing the reliability of certification. Abrapa is actively reviewing these recommendations in collaboration with Better Cotton in our strategic approach of constant improvement and evolution of the ABR protocol. Abrapa members are working together with Better Cotton on due diligence to strengthen the evidence provided by large farms, which Better Cotton will then expand to other large farms globally. Commenting on the findings of the Peterson report, Abrapa’s president Alexandre Schenkel said: “The Peterson report is a clear vindication of the compliance of the participating farms cited with the BCI and ABR protocols and an unambiguous refutation of the false allegations put forward by Earthsight. This is now the second fully independent audit demonstrating compliance with the protocols. One of our core values is the importance of transparency and our openness to engage with all stakeholders, from civil society to the entire value chain. It was in that spirit that we and the ABR participating companies involved had provided Earthsight last year with all of the necessary information and evidence to address their concerns and allegations; we regret that much of our input was ignored in their publication. We welcome the suggestions and insights from Earthsight and other civil society partners on ways in which the ABR programme can be enhanced; we are actively working on reviewing together with Better Cotton the Peterson recommendations, and we look forward to engaging in constructive dialogue in our journey of continuous improvement.” Abrapa is currently engaged in a re-benchmarking process of the ABR sustainability protocols in line with the revised and updated version 3.0 of the Better Cotton programme. These will be applied in the field audits for the 2024-25 crop (first half of 2025). Now in the second of the three phases of our comprehensive review of the ABR programme, we have analysed the current diagnosis of the ABR programme across its multiple sustainability benchmarks, conducted a comparative analysis with other natural textile fibre sustainability programmes, and engaged in a strategic alignment with sector leaders. We have also engaged an independent consultancy to develop a revised and robust ABR strategy and governance model to future-proof the programme over the coming years. The next steps in our strategic review include a reformulation of the ABR across themes; the development of a materiality matrix and the evaluation and prioritisation of material issues to be addressed; developing new KPIs to better monitor and evaluate the programme’s objectives; moving from mass-balance to providing full physical traceability; drafting the annual ABR sustainability report in line with GRI standards; developing proposals for a climate strategy within the ABR; developing advice programmes for growers in developing parameters, defining targets and rolling out implementation plans; and the development and rollout of training workshop for participants in the ABR programme. About the Peterson review Peterson was commissioned by Better Cotton to review of the evidence attesting to the compliance status of the farms cited by Earthsight in the latter’s allegations. The report analysed the compliance or lack thereof of the ABR-certified and BCI-licenced Paysandu farm (SLC Agrícola) and the Sagarana and Timbaúba Sítio Grande farms (Horita) in the western Matopiba region of the State of Bahia with the required norms and parameters of those two certification programmes. The Peterson report also benchmarked other socio-environmental agricultural certifications and identify opportunities for improvement in BCI/ABR standards. The methodology of the report was cartographic analyses, bibliographic research, critical document review, and interviews with the companies SLC Agrícola, Grupo Horita, and the Brazilian Association of Cotton Producers (ABRAPA). The report contains a description of interviews conducted with the SLC Agrícola and Horita groups, in which the representatives were able to respond to the complaints, as well as present the actions of the companies concerning environmental conservation and relations with the communities possibly affected by the activities. At the time of this document, it was not possible to conduct interviews with the communities possibly affected by the activities of the two companies. About the ABR The Brazilian Responsible Cotton Program (ABR) is a voluntary program of the Brazilian Cotton Growers Association (Abrapa) aimed at promoting and enhancing sustainable practices in cotton farming in Brazil. Since 2012 the programme has been based on the three pillars of environmental, social, and economic sustainability and eight criteria: employment contract; prohibition of child labour; prohibition of slave, forced, or degrading labour; freedom of association; prohibition of discrimination; promotion of health, safety, and environmental conditions in rural work; environmental performance; and good agricultural practices. Since 2013 the ABR has been benchmarked with Better Cotton (BCI), the global reference entity for licensing responsibly produced cotton. More than 80% of Brazilian cotton is ABR/Better Cotton certified. Certification is provided on the basis of rigorous auditing conducted by three independent third-party auditing companies: the Brazilian Association of Technical Standards (ABNT); Genesis Certifications, and Qima/WQS. About Abrapa Abrapa, the Brazilian Cotton Growers Association was founded in 1999 with the aim of representing Brazilian cotton growers. Over the course of 25 years Abrapa has worked to establish guidelines for the development of cotton production in Brazil and strategic programmes to promote each of its four commitments: traceability, quality, sustainability and promotion, including the Abrapa Identification System (SAI), Standard Brazil HVI (SBRHVI), Responsible Brazilian Cotton (ABR), and Sou de Algodão and Cotton Brazil, for domestic and international market promotion, respectively. Abrapa has nine state producer association members, namely: Abapa (Bahia); Agopa (Goiás); Amapa (Maranhão); Amipa (Minas Gerais); Ampasul (Mato Grosso do Sul); Ampa (Mato Grosso); Apipa (Piauí); Acopar (Paraná) and Appa (São Paulo) and represents 99% of cotton-producing areas of the country. Click on the link to Better Cotton Statement and audit independent: https://bettercotton.org/earthsight-our-statement-and-audit-summary/ Click on the link to the summary of the audit conducted by Peterson: https://bettercotton.org/earthsight-better-cotton-shares-findings-of-independent-audit/ Declaração da Abrapa sobre a publicação da auditoria encomendada pela Better Cotton para a Peterson Auditoria da Peterson realizada em relação às alegações da ONG Earthsight Brasília, terça-feira, 23 de abril de 2024 - A Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, recebe com satisfação a publicação da análise da Peterson, encomendada pela Better Cotton, e sua decisiva refutação das alegações infundadas feitas pela Earthsight. Chamamos a atenção para as principais conclusões da revisão de Peterson: 1. O processo de certificação das três fazendas que produzem ABR/Better Cotton foi considerado válido e em conformidade. 2. Com relação às violações alegadas pela Earthsight (corrupção, violações de direitos fundiários, apropriação de terras para conservação, desmatamento ilegal, pulverização aérea irregular, coerção e intimidação de comunidades tradicionais, impactos negativos sobre a biodiversidade e incêndios intencionais), não foram encontradas incidências de violações ou não conformidade com a versão 2.1 do Padrão de Princípios e Critérios da Better Cotton. 3. Comparando o padrão ABR/Better Cotton com outros padrões socioambientais, a Peterson fez uma série de sugestões para incorporação no padrão ABR/Better Cotton para ajudar a tornar o padrão mais robusto na identificação de riscos de irregularidades e, portanto, aumentar a confiabilidade da certificação. A Abrapa está revisando ativamente essas recomendações em colaboração com a Better Cotton em nossa abordagem estratégica de melhoria e evolução constante do protocolo ABR. Os membros da Abrapa estão trabalhando em conjunto com a Better Cotton em uma devida diligência para fortalecer as evidências fornecidas pelas grandes fazendas, para que na sequência a Better Cotton possa então expandir este procedimento para outras grandes fazendas em todo o mundo. Ao comentar as conclusões do relatório Peterson, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, afirmou: "O relatório Peterson é uma clara atestação da conformidade das fazendas participantes citadas com os protocolos Better Cotton e ABR e uma refutação inequívoca das falsas alegações apresentadas pela Earthsight. Esta já é a segunda auditoria totalmente independente que demonstra a conformidade com os protocolos. Um de nossos valores fundamentais é a transparência e disposição para o engajamento com todas as partes interessadas, desde a sociedade civil até toda a cadeia de valor. Foi com esse espírito que nós e os grupos agrícolas envolvidos fornecemos à Earthsight, no ano passado, todas as informações e evidências necessárias para refutar as alegações; lamentamos que grande parte de nossa contribuição tenha sido ignorada na publicação da ONG. Estamos abertos a sugestões e contribuições da Earthsight e de outros parceiros da sociedade civil sobre as maneiras pelas quais o programa ABR pode ser aprimorado; estamos trabalhando ativamente na revisão das recomendações da Better Cotton, juntamente com a Peterson, e esperamos participar de um diálogo construtivo em nossa jornada de melhoria contínua." A Abrapa está atualmente envolvida em um processo de realinhamento dos protocolos de sustentabilidade do ABR, de acordo com a versão 3.0 revisada e atualizada do programa Better Cotton. Esses protocolos serão aplicados nas auditorias de campo da safra 2024-25 (primeiro semestre de 2025). Agora, na segunda das três fases de nossa revisão abrangente do programa ABR, estamos realizando o diagnóstico atual do programa através de uma análise comparativa com outros programas de sustentabilidade de fibras têxteis naturais e alinhamento estratégico com os líderes do setor. Também contratamos uma consultoria independente para desenvolver uma estratégia revisada e robusta do ABR e um modelo de governança para preparar o programa para o futuro nos próximos anos. As próximas etapas de nossa revisão estratégica incluem uma reformulação do ABR em todos os temas; o desenvolvimento de uma matriz de materialidade e a avaliação e priorização de questões materiais a serem abordadas; o desenvolvimento de novos indicadores de desempenho para monitorar e avaliar melhor os objetivos do programa; a elaboração do relatório anual de sustentabilidade do ABR de acordo com os padrões da GRI; o desenvolvimento de propostas para uma estratégia climática dentro do ABR; o desenvolvimento de programas de apoio para produtores no desenvolvimento de parâmetros, definição de metas e implementação de planos de implementação; e o desenvolvimento e implementação de workshops de treinamento para os participantes do programa ABR. Sobre a avaliação de Peterson A Peterson foi contratada pela Better Cotton para analisar as evidências que atestam o status de conformidade das fazendas citadas pela Earthsight em suas alegações. O relatório analisou a conformidade, ou a falta dela, da fazenda Paysandu (SLC Agrícola), certificada pela ABR e licenciada pela BCI, e das fazendas Sagarana e Timbaúba Sítio Grande (Horita), na região de Matopiba, no Oeste do Estado da Bahia, com as normas e os parâmetros exigidos por esses dois programas de certificação. O relatório Peterson também comparou outras certificações agrícolas socioambientais e identificou oportunidades de melhoria nos padrões da BCI/ABR. A metodologia do relatório consistiu em análises cartográficas, pesquisa bibliográfica, revisão crítica de documentos e entrevistas com as empresas SLC Agrícola, Grupo Horita e a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA). O relatório contém a descrição das entrevistas realizadas com os grupos SLC Agrícola e Horita, nas quais os representantes puderam responder às denúncias, bem como apresentar as ações das empresas em relação à conservação ambiental e ao relacionamento com as comunidades possivelmente afetadas pelas atividades. Até o momento da elaboração deste documento, não foi possível realizar entrevistas com as comunidades possivelmente afetadas pelas atividades das duas empresas. Sobre a ABR O Programa Brasileiro de Algodão Responsável (ABR) é um programa voluntário da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) que visa promover e aprimorar práticas sustentáveis na cultura do algodão no Brasil. Desde 2012, o programa tem se baseado nos três pilares da sustentabilidade ambiental, social e econômica e em oito critérios: contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição do trabalho escravo, forçado ou degradante; liberdade de associação; proibição da discriminação; promoção das condições de saúde, segurança e meio ambiente no trabalho rural; desempenho ambiental; e boas práticas agrícolas. Desde 2013, o ABR tem sido avaliado com base no Better Cotton (BCI), a entidade de referência global para o licenciamento de algodão produzido de forma responsável. Mais de 80% do algodão brasileiro é certificado pelo ABR/Better Cotton. A certificação é fornecida com base em uma rigorosa auditoria independente conduzida por três empresas de auditoria terceirizadas independentes. Ela é endossada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Genesis Certifications e Qima/WQS. Sobre a Abrapa A Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, foi fundada em 1999 com o objetivo de representar os produtores brasileiros de algodão. Ao longo de 25 anos, a Abrapa tem trabalhado para estabelecer diretrizes para o desenvolvimento da produção de algodão no Brasil e programas estratégicos para promover cada um de seus quatro compromissos: rastreabilidade, qualidade, sustentabilidade e promoção, incluindo o Sistema Abrapa de Identificação (SAI), o Standard Brasil HVI (SBRHVI), o Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Sou de Algodão e o Cotton Brazil, para promoção nos mercados doméstico e internacional, respectivamente. A Abrapa tem nove associações estaduais de produtores associadas, a saber: Abapa (Bahia); Agopa (Goiás); Amapa (Maranhão); Amipa (Minas Gerais); Ampasul (Mato Grosso do Sul); Ampa (Mato Grosso); Apipa (Piauí); Acopar (Paraná) e Appa (São Paulo) e representa 99% das áreas produtoras de algodão do país. Clique no link e acesse a declaração da Better Cotton a respeito das alegações da Earthsight e o resumo da auditoria independente: https://bettercotton.org/earthsight-our-statement-and-audit-summary/ Clique no link e acesse o resumo da auditoria realizada pela Peterson: https://bettercotton.org/earthsight-better-cotton-shares-findings-of-independent-audit/ 23.04.2024 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 media@abrapa.com.br/catarinaguedes@agripress.com.br
A importância da rastreabilidade para a sustentabilidade na moda brasileira
22 de Abril de 2024Com o lançamento da coleção em parceria com a C&A, em fevereiro de 2024, o programa SouABR ganhou destaque no Jornal da Manhã, de 22.04.2024, do canal Jovem Pan News. Apresentando as calças que chegaram às lojas, a reportagem falou sobre a importância da rastreabilidade para a sustentabilidade na moda brasileira. Clique aqui e assista à matéria completa.
Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
19 de Abril de 2024Destaque da Semana - Em uma semana de muitas liquidações vindas do lado especulativo, as cotações caem para os menores patamares em 4 meses. Algodão foi a commodity agrícola de maior queda na semana. Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 18/04 cotado a 80,61 U$c/lp (-5,5% na semana). O contrato Dez/24 fechou 77,41 U$c/lp (-4,2% na semana) e o Dez/25 a 76,68 U$c/lp (-1,5% na semana). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 300 pts para embarque Abr/Mai (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 18/abr/24). Baixistas 1 - Nos EUA, chuvas generalizadas nas Planícies do Sudoeste (Texas, Arizona, Novo México) aumentaram a probabilidade de uma boa colheita tanto no sequeiro como nas áreas irrigadas daquela vasta região. Baixistas 2 - O índice do dólar .DXY permaneceu perto do seu nível mais alto em mais de dois meses, tornando o algodão mais caro para os compradores estrangeiros. Baixistas 3 - O ritmo de expansão do estoque certificado diminuiu, mas alcançou um novo recorde recente de 172.732 fardos, o maior desde julho de 2017. Altistas 1 - O relatório semanal de vendas de exportação do USDA mostrou vendas líquidas de 152.900 fardos para 2023/2024, um aumento de 79% em relação à semana anterior e 64% em relação à média das 4 semanas anteriores. Altistas 2 - O PIB chinês cresceu 5,3% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023. O resultado surpreendeu o mercado e foi gerado pela intensificação da atividade manufatureira na China. Altistas 3 - O crescimento de 3,4% na venda de roupas no varejo dos EUA no primeiro trimestre de 2024 superou a média geral do varejo (3,3%). Com menos estoque disponível, o mercado começa a ficar otimista. EUA - O relatório de progresso da safra do USDA mostra dez estados ativos, com plantio de 8% do total previsto em todo o território norte-americano. Economia 1 - Em suas Perspectivas Econômicas Mundiais de Abril, o FMI pontuou que, apesar das previsões sombrias, o mundo evitou a recessão, o sistema bancário foi resiliente e os principais mercados emergentes se protegeram. Economia 2 - Segundo o órgão, entretanto, tensões geopolíticas (guerra na Ucrânia, conflito em Gaza e Israel, etc.) podem gerar pico de preços, mantendo altas as taxas de juro e reduzindo preços dos ativos. China - Relatório de Oferta e Demanda do USDA aumentou em 1,3 milhão de fardos a previsão de importação de algodão pela China em 2023/24. Paquistão - Já para o Paquistão, o órgão americano prevê redução de 87 mil toneladas em relação à última estimativa, chegando à 653 mil toneladas. Coreia do Sul - Em março, os sul-coreanos importaram 6,9 mil tons de algodão – volume inferior ao de mar/23. O Brasil forneceu cerca de 50% e os EUA, 36%. No ciclo 2023/24, o total é de 38.865 tons, 40% a menos que no ciclo anterior. Bangladesh - A importação bangladesa de algodão atingiu o maior volume desde set/22 em março, com 143,840 mil tons. O Brasil contribuiu com 18%. Na temporada, as compras somam 940,4 mil tons. Cotton Brazil - A Europa é o destino do Cotton Brazil na próxima semana. A agenda inclui compromissos com Apex e Embaixada brasileira em Bruxelas e participação na Kingpins Show, em Amsterdã. Exportações - O Brasil exportou 122,3 mil tons de algodão na primeira semana de abr/24. A média diária de embarque é 3,6 vezes maior em comparação com abr/23. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 18-04 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com