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Produtores de algodão investem em práticas sustentáveis
03 de Fevereiro de 2025

Durante a safra 2023/24, cresceu o número de produtores que aderiram a práticas sustentáveis na produção do algodão. O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chegou a 451 unidades produtivas, com volume de 3,04 milhões de toneladas de algodão certificado na safra 2023/24. Em nota, a Abrapa disse que o ABR está presente em 83% da produção nacional. Em relação ao ciclo anterior, quando registrou 374 fazendas e 2,67 milhões de toneladas, foram 20,6% a mais no número de adesões, com incremento de 14% na produção certificada. Para o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, esses avanços destacam o compromisso dos produtores com melhores práticas nas dimensões social, ambiental e econômica, reforçando o protagonismo do Brasil no mercado global de algodão responsável. "Após mais de dez anos de atuação, o ABR se consolida como um pilar fundamental para a promoção de uma produção responsável e sustentável de algodão no Brasil, sendo um catalisador de transformação no setor. O programa incentiva práticas agrícolas que respeitam as leis ambientais e trabalhistas brasileiras, promovendo a melhoria contínua nas propriedades rurais", destacou Piccoli, em nota. Fazendas em sete Estados brasileiros participaram do programa na última safra. Mato Grosso, com 284 unidades produtivas, liderou a produção certificada, com 2.125.910 toneladas, seguido pela Bahia (641.555 toneladas) e Maranhão (55.682 toneladas). Além disso, as fazendas ABR geraram mais de 41 mil empregos diretos, incluindo 4.891 vagas para mulheres. O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) foi criado em 2012 com o objetivo de aperfeiçoar a gestão de recursos naturais, condições de trabalho e técnicas de cultivo nas fazendas de algodão. A iniciativa atesta a conformidade com normas trabalhistas e ambientais brasileiras, além de critérios internacionais, em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de sustentabilidade do mundo.

Produção brasileira de algodão com certificado de sustentabilidade passa de 3 milhões de toneladas na safra 2023/2024
03 de Fevereiro de 2025

A safra 2023/2024 de algodão bateu recorde de produção e colocou o Brasil na liderança das vendas internacionais da pluma. Acompanhando essa tendência, aproximadamente 3,04 milhões de toneladas foram certificadas pelo Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Os dados foram divulgados nesta semana em um relatório da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Esse montante representa 83% do total produzido pelas fazendas brasileiras, que somou 3,7 milhões de toneladas de algodão. No comparativo entre a proporção de algodão certificado da safra 2022/2023 e 2023/2024, o resultado é ligeiramente menor, já que na safra anterior a produção de pluma com selo ABR foi de 84%. No entanto, em termos absolutos, o resultado é 14% maior do que o obtido na colheita anterior. Em 2023/2023, foram 2,7 milhões de toneladas, frente aos 3,04 milhões de toneladas da safra de 2023/2024. Quanto ao número de propriedades que aderiram à certificação, o incremento foi de 20,6%, passando de 374 unidades produtivas para 451. “Após mais de dez anos de atuação, o ABR se consolida como um pilar fundamental para a promoção de uma produção responsável e sustentável de algodão no Brasil, sendo um catalisador de transformação no setor”, disse em nota o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli. A certificação é uma comprovação de que a propriedade rural segue normas e práticas sustentáveis, tanto na produção como na questão ambiental e trabalhista. Como mostrou o Agro Estadão, o ABR é uma forma de conseguir mercados mais exigentes e com preços melhores, além de ser uma porta de entrada para o licenciamento Better Cotton. Na safra passada, o Brasil foi responsável por 48% de todo o algodão com licenciamento Better Cotton comercializado no mundo. O relatório traz ainda outros números. Um deles é com relação a quantidade de empregos gerados nas fazendas que adotaram a certificação. Foram 41 mil trabalhadores empregados diretamente na safra, sendo 4,8 mil mulheres e 670 trabalhadores com deficiência física. Além disso, 93% da área de algodão com práticas ABR foram cultivadas no sistema sequeiro.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa
31 de Janeiro de 2025

Destaque da Semana - Cotações de algodão fecharam em queda na semana, atingindo mínimas dos contratos. Dólar mais forte, petróleo em baixa, mercado ofertado, pressão vendedora de especuladores e ainda o feriado de Ano Novo Lunar em vários países contribuíram para o tom negativo do mercado. Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta 30/jan cotado a 66,27 U$c/lp (-1,8% vs. 23/jan). O contrato dez/25 fechou em 68,88 U$c/lp (-0,4% vs. 23/jan). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 934 pts para embarque Fev/Mar-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 30/jan/25. Baixistas 1 - Apesar da ausência de novos fatores baixistas específicos do algodão, os compradores das indústrias continuam adotando cautela em compras de curto prazo, conforme a necessidade. Baixistas 2 - Isso se dá pela percepção que neste primeiro semestre a oferta de algodão será mais que suficiente. Baixistas 3 - As cotações do petróleo caíram esta semana. Isso significa cotações mais baratas de poliéster. Altistas 1 - Especulações em relação à área a ser plantada nos EUA continuam. Analistas sugerem que a área diminuirá este ano e deve ficar entre 10,5 milhões e mais de 11,0 milhões de acres de algodão. Altistas 2 - A área final plantada nos EUA e o seu desenvolvimento influenciarão o quão apertada será a oferta de algodão em 2025. Altistas 3 - Nos EUA há um otimismo de que a política internacional do novo governo dos EUA possa melhorar a demanda para o algodão do país com o uso estratégico de tarifas. Safra mundial 1 - Nesta semana, a Cotlook projetou a safra 2024/25 em 26,3 milhões tons (+333 mil tons ante dez/24). Confirmando-se, será a primeira temporada a ultrapassar a marca de 26 milhões tons desde 2017/18. Safra mundial 2 - A demanda ficou projetada em somente 24,4 milhões de tons. Agora, o mercado espera novas projeções para avaliar se essa tendência de grande oferta e baixa demanda se confirma em 2024/25. China 1 - Em seu balanço mensal, a China Cotton Association (CCA) aumentou a projeção da safra 2024/25 do País em 220 mil tons, chegando a 6,66 milhões tons (+13,4% no ano). Estoques finais até 31/08/25 foram previstos em 10,04 milhões tons. China 2 - Já o Cncotton adicionou 380 mil tons na estimativa, alcançando 6,68 milhões tons . As importações foram reduzidas para 1,6 milhão tons (-100 mil tons). Estoques finais até 31/08/25 subiram para 7,19 milhões tons (+280 mil tons). 🇨China 3 - Essa diferença na estimativa dos estoques finais das agências reflete percepções diferentes quanto ao volume de algodão já beneficiado na safra 2024/25. China 4 - Até 27/jan, 6.460.600 tons de algodão foram beneficiadas em Xinjiang e 6.288.200 tons foram classificados. O volume supera em 1 milhão tons o montante beneficiado no mesmo período do ano passado. EUA 1 - O beneficiamento do algodão está sendo concluído nos EUA. Até 23/01, 13.623.068 fardos de algodão foram inspecionados nos EUA. EUA 2 - Com seis meses de vendas neste ano comercial, o Paquistão (21%) lidera as compras de algodão dos EUA, seguido pelo Vietnã (20%), Turquia (13%) , China (8%) e México (7%) . Bangladesh 1 - Em seu último balanço, a Cotlook previu que os bengaleses consumirão 1,7 milhão tons de algodão na safra 2024/25. Esse volume é 17% maior que o realizado em 2023/24. Bangladesh 2 - A compra de fios de algodão da Índia, mais baratos que os preços domésticos, pode alterar essa estimativa. Em 2024, Bangladesh comprou 39% mais fios indianos, principalmente pelos preços mais baixos. Paquistão - A previsão da Cotlook para a safra 2024/25 no Paquistão é de 1,12 milhão tons, 23,6% abaixo das 1,47 milhão tons colhidas no ciclo passado. A baixa disponibilidade de água para irrigação é o maior fator de risco. Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 327,8 mil toneladas até a quarta semana de janeiro. A média diária de embarque é 69,5% superior que a registrada no mesmo mês de 2024. Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (30/01), foi finalizado o processo de beneficiamento nos estados de GO, MA, MG, MS, PR e SP, restando apenas os estados da BA (99%), MT (96%), PI (98,9%). Total Brasil: 96,87%. Plantio 2024/25 - Até ontem (30/01), foram semeados nos estados da BA (83,5%), GO (87,07%), MA (78%), MG (93%), MS (100%), MT (29%) PI (78%), PR (100%) e SP (96%). Total Brasil: 44,16% Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 30_01 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

SouABR encerra 2024 com mais de 190 mil peças rastreáveis
31 de Janeiro de 2025

O SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil, encerrou 2024 com resultados expressivos: mais de 190 mil peças finais rastreáveis, distribuídas por marcas como Almagrino, C&A, Calvin Klein, Döhler e Veste S.A. A iniciativa, promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) por meio do movimento Sou de Algodão, conta com a participação de 79 produtores e 99 fazendas, que disponibilizaram informações sobre mais de 41 mil fardos de algodão rastreados, ao longo do ano. O trabalho e esforço para entregar a rastreabilidade ao consumidor final foram reconhecidos ao ganhar o primeiro lugar no Prêmio Amcham 2024, um dos mais renomados reconhecimentos à inovação sustentável no Brasil. As peças jeans lançadas pela C&A, em fevereiro do mesmo ano, foram um dos destaques da premiação, que é promovida há mais de 40 anos pela Amcham – Câmara Americana de Comércio - e destaca práticas empresariais que impulsionam uma economia mais responsável e inovadora. A coleção vencedora contou com o blend de 53.460kg de algodão produzidos em cinco fazendas brasileiras, certificadas pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), 2.207,23 kg de fio e 3.713,40 m de tecidos da Santana Textiles, que, após o trabalho da confecção Emphasis, resultaram em 2.500 calças jeans rastreadas. “O SouABR atingiu importantes marcos em 2024, como o lançamento das primeiras toalhas rastreáveis do Brasil, em parceria com a Döhler, e a adesão de grandes varejistas, como Calvin Klein e Veste S.A., dona de marcas como Dudalina e Individual. Esses avanços reforçam nosso compromisso com a rastreabilidade e a responsabilidade, conectando o campo ao consumidor final”, destaca Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa. O programa também registrou resultados significativos em outros segmentos da cadeia produtiva, alcançando mais de 1,75 milhão de quilos de fios, 160 mil metros de tecidos, 135 mil quilos de malhas e 205 mil peças confeccionadas. Alexandre Afrange, CEO da Veste S.A., ressalta a importância da iniciativa para a moda brasileira: “A rastreabilidade completa das peças não apenas conecta o consumidor à história por trás de cada produto, mas também eleva os padrões de sustentabilidade e ética na indústria da moda. Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como principal matéria-prima. Não se trata apenas de inovação tecnológica, mas de um movimento maior de transformação do setor.” Pedro Sávio, sócio-fundador da Almagrino, destaca o SouABR como uma referência global em responsabilidade e moda consciente: “Por meio dessa iniciativa, demonstramos ao mercado consumidor nosso comprometimento com os mais altos padrões socioambientais. Na Almagrino, sentimos muito orgulho em fazer parte desse projeto e contribuir ativamente para o desenvolvimento de novos produtos e melhorias no processo de rastreabilidade.” "Estamos muito satisfeitos com o resultado, repercussão e adesão do mercado a nossa toalha de algodão rastreável. Um projeto como esse não apenas garante a origem responsável do algodão, mas reforça nossa transparência com o consumidor que vai poder conhecer desde a fazenda em que o algodão foi colhido, passando pela fiação, tecelagem até a confecção final da peça. A gente busca, sobretudo, um futuro mais sustentável”, destaca Marco Aurélio Braga, head de Comunicação e Marketing da Döhler. Os resultados expressivos do SouABR em 2024 reforçam a importância da rastreabilidade na indústria têxtil, conectando consumidores à origem dos produtos e promovendo práticas mais sustentáveis e transparentes. “Com a adesão de grandes marcas e o reconhecimento em premiações de inovação, o programa segue impulsionando a transformação do setor, elevando os padrões de responsabilidade socioambiental e consolidando o Brasil como referência global em moda consciente”, finaliza Piccoli.

Adesão ao Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) cresceu na safra 2023/2024
30 de Janeiro de 2025

O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), iniciativa voltada à sustentabilidade do algodão do Brasil, promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chegou a 451 unidades produtivas, com volume de 3,04 milhões de toneladas de algodão certificado, na safra 2023/2024. Isso significa que o programa está presente em 83% da produção nacional. Em relação ao ciclo anterior, quando registrou 374 fazendas e 2,67 milhões de toneladas, foram 20,6% a mais no número de adesões, com incremento de 14% na produção certificada. Para o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, esses avanços destacam o compromisso dos produtores com melhores práticas nas dimensões social, ambiental e econômica, reforçando o protagonismo do Brasil no mercado global de algodão responsável. "Após mais de dez anos de atuação, o ABR se consolida como um pilar fundamental para a promoção de uma produção responsável e sustentável de algodão no Brasil, sendo um catalisador de transformação no setor. O programa incentiva práticas agrícolas que respeitam as leis ambientais e trabalhistas brasileiras, promovendo a melhoria contínua nas propriedades rurais", afirma. Criado em 2012, o ABR visa a padronizar e promover o aperfeiçoamento constante na gestão de recursos naturais, condições de trabalho e técnicas de cultivo nas fazendas de algodão. Com adesão voluntária, o programa atesta a conformidade com normas trabalhistas e ambientais brasileiras, além de critérios internacionais, em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de sustentabilidade do mundo. Fazendas em sete estados brasileiros participaram do programa na última safra, contribuindo de forma significativa para o avanço da sustentabilidade no setor. Mato Grosso, com 284 unidades produtivas, liderou a produção certificada, com 2.125.910 toneladas, seguido pela Bahia (641.555 toneladas) e Maranhão (55.682 toneladas). Além disso, as fazendas ABR geraram mais de 41 mil empregos diretos, incluindo 4.891 vagas para mulheres. Visibilidade Internacional De acordo com o último relatório publicado, o Brasil é responsável por 48% da produção mundial licenciada pela Better Cotton, destacando-se como referência em produção responsável. De todo algodão licenciado pela BC no mundo, mais de um terço foi cultivado em fazendas brasileiras. Nos quatro municípios brasileiros com maior produção de algodão ABR, a população dobrou nos últimos 20 anos, refletindo em uma melhoria significativa na qualidade de vida. De acordo com o índice Firjan, a qualidade de vida desses municípios supera em 16,8% a média brasileira do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nos últimos dez anos, o IDH nessas cidades cresceu 0,5% acima da média nacional. Outro diferencial do programa é o baixo consumo de água: apenas 7% da área plantada no Brasil utilizou irrigação na última safra, um índice bem abaixo da média global de 45%. Para o presidente da Abrapa, alavancar a produção com práticas sustentáveis, inovação e governança é essencial para manter o Brasil como líder em longo prazo no mercado global de algodão e fortalecer sua presença no cenário internacional. "Programas como o ABR fornecem diretrizes abrangentes e completas para a produção de fibra dentro de parâmetros responsáveis", conclui. Leia o relatório completo: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Relatorio-da-safra-2023-2024-ABR.pdf 

SouABR encerra 2024 com mais de 190 mil peças rastreáveis
29 de Janeiro de 2025

O SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil, encerrou 2024 com resultados expressivos: mais de 190 mil peças finais rastreáveis, distribuídas por marcas como Almagrino, C&A, Calvin Klein, Döhler e Veste S.A. A iniciativa, promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) por meio do movimento Sou de Algodão, conta com a participação de 79 produtores e 99 fazendas, que disponibilizaram informações sobre mais de 41 mil fardos de algodão rastreados, ao longo do ano. O trabalho e esforço para entregar a rastreabilidade ao consumidor final foram reconhecidos ao ganhar o primeiro lugar no Prêmio AMCHAM 2024, um dos mais renomados reconhecimentos à inovação sustentável no Brasil. As peças jeans lançadas pela C&A, em fevereiro do mesmo ano, foram um dos destaques da premiação, que é promovida há mais de 40 anos pela AMCHAM – Câmara Americana de Comércio - e destaca práticas empresariais que impulsionam uma economia mais responsável e inovadora. A coleção vencedora contou com o blend de 53.460kg de algodão produzidos em cinco fazendas brasileiras, certificadas pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), 2.207,23 kg de fio e 3.713,40 m de tecidos da Santana Textiles, que, após o trabalho da confecção Emphasis, resultaram em 2.500 calças jeans rastreadas. “O SouABR atingiu importantes marcos em 2024, como o lançamento das primeiras toalhas rastreáveis do Brasil, em parceria com a Döhler, e a adesão de grandes varejistas, como Calvin Klein e Veste S.A., dona de marcas como Dudalina e Individual. Esses avanços reforçam nosso compromisso com a rastreabilidade e a responsabilidade, conectando o campo ao consumidor final”, destaca Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa. O programa também registrou resultados significativos em outros segmentos da cadeia produtiva, alcançando mais de 1,75 milhão de quilos de fios, 160 mil metros de tecidos, 135 mil quilos de malhas e 205 mil peças confeccionadas. Alexandre Afrange, CEO da Veste S.A., ressalta a importância da iniciativa para a moda brasileira: “A rastreabilidade completa das peças não apenas conecta o consumidor à história por trás de cada produto, mas também eleva os padrões de sustentabilidade e ética na indústria da moda. Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como principal matéria-prima. Não se trata apenas de inovação tecnológica, mas de um movimento maior de transformação do setor.” Pedro Sávio, sócio-fundador da Almagrino, destaca o SouABR como uma referência global em responsabilidade e moda consciente: “Por meio dessa iniciativa, demonstramos ao mercado consumidor nosso comprometimento com os mais altos padrões socioambientais. Na Almagrino, sentimos muito orgulho em fazer parte desse projeto e contribuir ativamente para o desenvolvimento de novos produtos e melhorias no processo de rastreabilidade.” "Estamos muito satisfeitos com o resultado, repercussão e adesão do mercado a nossa toalha de algodão rastreável. Um projeto como esse não apenas garante a origem responsável do algodão, mas reforça nossa transparência com o consumidor que vai poder conhecer desde a fazenda em que o algodão foi colhido, passando pela fiação, tecelagem até a confecção final da peça.  A gente busca, sobretudo, um futuro mais sustentável”, destaca Marco Aurélio Braga, head de Comunicação e Marketing da Döhler. Os resultados expressivos do SouABR em 2024 reforçam a importância da rastreabilidade na indústria têxtil, conectando consumidores à origem dos produtos e promovendo práticas mais sustentáveis e transparentes. “Com a adesão de grandes marcas e o reconhecimento em premiações de inovação, o programa segue impulsionando a transformação do setor, elevando os padrões de responsabilidade socioambiental e consolidando o Brasil como referência global em moda consciente”, finaliza Piccoli. Para acessar o relatório completo do programa SouBR 2024, clique no link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Relatorio-SouABR-2024.pdf 

IPA realiza primeira reunião de 2025 sob nova gestão, com balanço de resultados e expectativas para o futuro
29 de Janeiro de 2025

Em 28 de janeiro, o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) realizou sua primeira reunião de 2025, marcando o início da gestão da nova presidente, Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, eleita para liderar o instituto no biênio 2025-2027. O encontro híbrido realizado, em Brasília, reuniu representantes de diversas entidades do setor agropecuário, incluindo Marcio Portocarrero, representante da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e apresentou o relatório anual de 2024, destacando avanços e metas para o próximo ano. Sob a nova gestão, o IPA reforçou seu compromisso com a defesa do agronegócio brasileiro e apresentou conquistas importantes do ano anterior. Entre os destaques, está a aprovação da Lei dos Bioinsumos (15.070/2024), que regulamenta e incentiva a produção de insumos biológicos no Brasil, promovendo práticas sustentáveis. Também foi enfatizada a atuação no programa de Socorro ao Rio Grande do Sul, que implementou medidas emergenciais para apoiar produtores afetados pela seca, como renegociação de dívidas rurais e suspensão temporária de pagamentos. Outro marco relevante foi a aprovação da Reforma Tributária (Lei Complementar nº 214/2025), que incluiu demandas estratégicas do setor, como a regulamentação da cesta básica e incentivos fiscais para a cadeia produtiva do agro. Na esfera institucional, o relatório destacou números expressivos. Das 8.014 votações realizadas na Câmara dos Deputados, 84,9% foram favoráveis à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No Senado Federal, dos 205 projetos de interesse pautados, 97 foram aprovados. A equipe técnica do IPA intensificou suas atividades em 2024, orientando 548 comissões, um aumento significativo em comparação às 81 orientações de 2023. Além disso, o instituto participou de 122 reuniões de comissões e apresentou 177 emendas, das quais 84 foram voltadas para a regulamentação da reforma tributária. Portocarrero ressaltou os impactos positivos dessa articulação. "A parceria entre o IPA, a FPA e as entidades representativas, tem sido essencial para garantir conquistas importantes para o setor agropecuário. Em 2025, continuaremos trabalhando para enfrentar os desafios e fortalecer o protagonismo do agro brasileiro”, declarou. A reunião reafirmou o papel do IPA como líder nos debates e soluções para os desafios do setor agropecuário, apontando para um ano de intensas atividades e novas conquistas. Sobre o IPA O Instituto Pensar Agropecuária é uma organização voltada para a articulação de políticas públicas e iniciativas estratégicas que promovam o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

Sai a soja e entra o algodão em Mato Grosso
27 de Janeiro de 2025

O plantio de algodão em Mato Grosso, previsto para ser concluído até o final de janeiro, deverá se estender por boa parte de fevereiro devido ao atraso na safra de soja. Na reportagem do Globo Rural, são destacados os desafios da safra 2024/2025 no estado, que é o maior produtor de algodão do Brasil. O presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, comenta as expectativas dos produtores em garantir qualidade e produtividade, essenciais para atender à demanda global e manter o algodão brasileiro como referência no mercado internacional. Confira a reportagem no link: https://globoplay.globo.com/v/13286936/