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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
28 de Abril de 2023Destaque da Semana – As cotações internacionais de algodão se seguraram esta semana, apesar das quedas na soja e no milho. A economia global continua sendo a maior preocupação. Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 80,40 U$c/lp (+0,4%). Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 80,62 U$c/lp (0%) e o Dez/24 a 76,83 (-1,0%) para a safra 2023/24. Preços (27/04), o algodão brasileiro estava cotado a 90,00 U$c/lp (-575 pts) para embarque em Mai-Jun/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 91,00 U$c/lp (-600 pts). Baixistas 1 – A maior economia do mundo desacelera. O PIB dos EUA aumentou apenas 1,1% no primeiro trimestre. O mercado esperava 2,0%, já que o valor revisado do quarto trimestre foi de 2,6%. Baixistas 2 – Na Europa, a economia continua fragilizada. O crescimento foi de apenas 0,1% no primeiro trimestre e a inflação continua preocupando em alguns países. Altistas 1 – Nos Estados Unidos, partes do oeste do Texas receberam chuvas, mas a seca persiste na importante região produtora. Altistas 2 – Na contramão das cotações internacionais, os preços de algodão na China subiram 2,1% esta semana. Entretanto, o algodão doméstico continua mais barato que o importado na China. EUA 1 - As vendas líquidas de exportação semanais dos EUA foram significativas em mais de 47 mil toneladas (217.456 fardos de 480 lb). Principais compradores: Turquia (65.233 fardos), China com (47.927 fardos) e Vietnã (39.675 fardos). EUA 2 - O plantio nos EUA chega a 12% da área (média de cinco anos: 11%). Os produtores do oeste do Texas ainda aguardam mais umidade para iniciar o plantio. China 1 –As importações de algodão em pluma pela China em março foram de 72,3 mil tons (65% menor que março/22). Desde meados de 2022, os preços do algodão importado estão mais altos que o algodão produzido em Xinjiang. China 2 – Em Junho de 2022, entrou em vigor nos EUA uma lei que proíbe a importação de confecções e produtos têxteis com algodão de Xinjiang (China) devido a denúncias de trabalho escravo na região. China 3 – A chamada Lei de Prevenção ao Trabalho Forçado Uygur (UFLPA, em inglês) tem provocado grandes mudanças e reorganização na cadeia de suprimentos global, forçando empresas a implementar compliance e plataformas de rastreabilidade em suas cadeias. Vietnã - Esta lei, assinada pelo presidente Joe Biden, está também afetando outros países que tem estreita relação com a China. Indústrias têxteis do Vietnã, por exemplo, têm sido as mais afetadas por rejeição de cargas de produtos têxteis e confecções nos EUA identificados com presença de algodão de Xinjiang. Missão Vendedores 1 – A Missão Vendedores encerrou os compromissos na Ásia com realização do Cotton Brazil Outlook em Seul, Coreia do Sul. O país é o oitavo maior importador da pluma brasileira e um importante centro de decisão e tecnológico da indústria têxtil mundial. Missão Vendedores 2 – Além de produzir na Coreia do Sul, empresas do país se fazem presentes em 16 outros países, com destaque para Vietnã e mais recentemente países da América Central. Dados de 2019 mostram que empresas Sul Coreanas já investiram mais de US$ 10 bilhões em indústrias em 4 continentes. Missão Vendedores 3 – Industriais sul-coreanos estiveram no evento, que teve a parceria da SWAK, associação da indústria têxtil local. A embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Márcia Donner, e o representante da Apex-Brasil na Ásia e Pacífico, Rodrigo Gedeon participaram do evento. Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 38,5 mil tons de algodão até a terceira semana de abril/23. A média diária de embarque foi 58,6% inferior quando comparado a abril/22. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ tabela de cotação 28.04 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com
Produtores de algodão certificados pelo ABR, ABR-UBA e licenciados BCI terão crédito especial para compra de tecnologias Fendt
28 de Abril de 2023A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou, no dia 1º de maio, o anúncio de uma linha de crédito em condições especiais para cotonicultores certificados pelos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR), ABR-UBA (voltado às Unidades de Beneficiamento de Algodão) e licenciados pelaBetter Cotton Initiative (BCI). A iniciativa veio de uma empresa privada, a marca alemã de tecnologia em máquinas e equipamentos agrícolas Fendt, que, através do AGCO Finance, vai oferecer crédito para a aquisição dos seus produtos em CDC Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses, CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses, e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses, com taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado. A nova linha foi apresentada na maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, a Agrishow, que é realizada em Ribeirão Preto/SP. Abrapa e Fendt já são parceiras no movimento Sou de Algodão, que valoriza a moda responsável no Brasil, promovendo o uso da fibra natural entre os players e consumidores finais da moda brasileira, tendo como linha-mestra o programa ABR. Para a companhia, a nova linha de crédito tem como propósito valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Segundo o diretor da Fendt na América do Sul, José Gali, o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura, em sua esfera de influência, por meio de ações concretas. ""Isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono"", afirmou. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e o econômico. ""Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR-UBA e BCI trazem à produção, ao impulsionar a produtividade, preservar os recursos naturais, como a água e o solo, e fomentar o desenvolvimento social, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a atual e futuras gerações"", explica Schenkel, lembrando que, atualmente, o algodão brasileiro representa 42% de todo o algodão licenciado pela ONG suíça BCI, que é a referência global no reconhecimento de fibra produzida em padrões responsáveis. Ele também enfatizou que a produção de algodão nacional é quase toda (92%) feita sem irrigação, no regime de sequeiro. ""Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas"", finalizou Schenkel. 02.05.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064
Abrapa apresenta demandas do setor e manifesta apoio ao ministro Fávaro em reunião das cadeias produtivas do agro
26 de Abril de 2023Em uma reunião de quase quatro horas de duração, cerca de 30 cadeias produtivas do agro brasileiro apresentaram, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, as demandas e as sugestões para a solução de problemas dos seus setores. O encontro foi ainda uma iniciativa coletiva para manifestar publicamente o apoio ao ministro, em seu trabalho para impulsionar a produção e a conquista de mercados para o agronegócio nacional. O algodão, representado pelo conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, foi destacado pelo ministro como motivo de orgulho para o país, pelo modelo de produção responsável, decorrente dos programas estratégicos, que têm ajudado a pluma a conquistar mercados importantes, como o Chinês, no qual participa em 35% das importações de fibra. Busato, que é vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), abriu a reunião, que foi realizada no Mapa, em Brasília, nesta quarta-feira, 26 de abril. “Foi um evento excelente, em que as cadeias puderam expressar a sua expectativa, falar das suas dores e trazer sugestões para resolver os problemas. Como representante dos cotonicultores, agradeci ao ministro e à sua equipe pelo empenho com a certificação oficial do algodão brasileiro, que ele tão bem apresentou, este ano, na primeira missão deste governo à China. Na época, Fávaro, inclusive, provocou o governo chinês a realizar uma visita de verificação ao Brasil”, disse Busato. O representante dos cotonicultores também agradeceu o recente lançamento de uma linha de financiamento no valor de R$2 bilhões, destinada a produtores rurais que tenham receitas ou contratos em dólar, e enfatizou a necessidade urgente de destravar o Projeto de Lei 6299/2002, o PL dos Defensivos, que visa a desburocratizar o registro de pesticidas no Brasil. Sobre esta linha, a Abrapa solicitou a inclusão de maquinas sem similares no mercado, como as colheitadeira de algodão, para que também sejam cobertas pelo financiamento em dólar. “Estamos muito confiantes, também, no próximo Plano Safra, pois temos certeza de que o ministro e sua equipe trabalharão para que ele seja o melhor que já tivemos até hoje”, projetou Busato. Na ocasião, o ministro Carlos Fávaro ressaltou o que considera a maior conquista da cotonicultura brasileira, no ano de 2023, que foi a abertura do mercado egípcio ao algodão brasileiro, confirmada em janeiro deste ano. “O Egito não é um grande consumidor de algodão, mas é uma grife, e eles, que têm o melhor algodão do mundo, querem o nosso produto. Há poucos anos, de forma tímida, começamos a exportar para a China, e hoje já participamos com 35% das importações deles, que são o maior polo têxtil do mundo”, argumentou Fávaro. “Nosso algodão é um grande orgulho para o Brasil e contará sempre com o Governo Federal para continuar crescendo e abastecer a indústria nacional e as exportações”, concluiu. Dentre as instituições presentes, estavam a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Laticinios (Viva Lácteos), Croplife Brasil, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 9 8881-8064
Paz no campo foi o tema da reunião do IPA, presidida por Júlio Busato
26 de Abril de 2023O ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, comandou, na terça-feira (25), em Brasília, sua primeira reunião como presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). O titular do cargo, Nilson Leitão, não pôde comparecer ao evento devido a outros compromissos anteriormente assumidos. Neste dia, o tema da paz no campo, contra as recorrentes invasões de terra no Brasil, foi o foco das discussões do foro, que congrega representantes do agronegócio brasileiro, debate e elenca as pautas prioritárias, e subsidia com informações a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Empossado em fevereiro deste ano, Busato é vice-presidente do IPA e já foi presidente da Abrapa, no biênio 2021/2022. Anteriormente, presidiu a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), dentre outras entidades de representação do agro no Brasil. ""Os assuntos tratados foram, basicamente, as ações que os governadores estão tomando a respeito das invasões de terras produtivas, e a questão do marco temporal das reservas dos indígenas"", afirmou Busato, que, com os membros do IPA, teve, no mesmo dia, um encontro com a Frente Parlamentar. Segundo o vice-presidente do IPA, os governadores Ratinho Júnior (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso), além de representantes dos governos do Piauí, Rio Grande do Sul e Tocantins, foram unânimes na cobrança por medidas emergenciais que possam acabar com a insegurança da população rural. Para o presidente da Frente Parlamentar, o deputado federal Pedro Lupion, o problema afeta todo o país e gera ampla preocupação. Também estiveram presentes à reunião o diretor de Relações Institucionais do estado do Piauí, Erick Elysio, a secretária-executiva do Escritório de Representação do Governo do Rio Grande do Sul, Patrícia Kotlinski, e o secretário da Agricultura e Pecuária do Tocantins, Jaime Café de Sá. Todos reafirmaram o compromisso com a pacificação no campo e a segurança da população rural. Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 9 8881-8064
Abrapa encerra missão pela Ásia com evento na Coreia do Sul
26 de Abril de 2023A Missão Vendedores, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), encerrou os compromissos na Ásia, nesta segunda (24), com a realização do Cotton Brazil Outlook em Seul, Coreia do Sul. Oitavo maior importador de pluma brasileira, o país é um importante centro de decisão da indústria têxtil mundial, com várias empresas sul-coreanas localizadas em mercados como China, Vietnã, Indonésia, Bangladesh e México. Em 2021/22, a Coreia do Sul importou 41 mil toneladas da pluma brasileira, o que corresponde a 2% do total exportado pelo Brasil. No atual ano comercial, ainda em andamento, foram 28 mil toneladas, também 2% do total. ""A missão na Ásia foi um sucesso. Hoje, celebramos com nossos clientes sul-coreanos a oportunidade de mostrar o que temos de melhor, no Brasil, na produção do algodão: sustentabilidade, qualidade e rastreabilidade"", avaliou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Parceria com a Spinners and Weavers Association of Korea (Swak), a associação da indústria têxtil local, levou ao Cotton Brazil Outlook as principais lideranças coreanas do setor. Além disso, a embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Marcia Donner, e o representante da Apex-Brasil na Ásia, Rodrigo Gedeon, reforçaram a qualidade do trabalho dos produtores brasileiros de algodão. ""Reencontramos membros da Missão Compradores, que estiveram no Brasil no ano passado conhecendo in loco a nossa produção, e deram testemunhos excelentes sobre o produto"", contou Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa. Baseada em três pilares (qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade), a produção do algodão brasileiro foi detalhada durante a apresentação aos industriais sul-coreanos. Entre os destaques, a informação de que, no Brasil, 100% da produção nacional é aferida por laboratórios de High Volume Instrument (HVI). Outro dado que chamou atenção é o percentual de 86% do algodão produzido ter certificação socioambiental na safra 2021/22. ""O Brasil percorreu um longo caminho em pouco tempo. E ainda há um grande potencial para expansão da área e para a melhoria da produtividade, o que, por sua vez, aumentará a capacidade de exportação"", frisou Miguel Faus, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Ele ainda ressaltou a necessidade de toda a cadeia trabalhar para educar consumidores sobre os benefícios do algodão em relação à fibra sintética e seu menor impacto no meio ambiente. A Missão Vendedores integra o escopo do programa Cotton Brazil, criado em 2019, pela Abrapa para promover o algodão brasileiro em escala global. A iniciativa tem parceria com a Apex-Brasil e recebe apoio da Anea.
Pé na lavoura
25 de Abril de 2023A Calvin Klein é uma marca que tem o algodão como insumo principal de quase tudo o que produz: a fibra participa com 70%, dentre todas as matérias-primas que ela processa. Por isso, nada mais natural que ver de perto como se dá a produção de algodão, no modelo moderno, sustentável e produtivo, típico da cotonicultura brasileira. Na semana passada, representantes da CK, de dentro e de fora do Brasil, visitaram a fazenda Samambaia, certificada pelo ABR, do produtor Carlos Moresco, em Luiziânia/GO. Para saber ainda mais, o grupo visitou a sede da Abrapa, em Brasília, onde foram feitas apresentações sobre a cotonicultura nacional e os programas da Abrapa, que vêm contribuindo para o fortalecimento da atividade e para a ampliação de mercado para o produto. A diretora de Relações Internacionais, Silmara Ferraresi, e o gestor de Sustentabilidade, Fábio Carneiro, receberam o time da área de Responsabilidade Corporativa da grife, formado por Karin Reimerink, Daniela Cunha, Fernanda Suzuki e Renata Antunes.
Comitiva da Abrapa visita estatais chinesas para promover algodão brasileiro
25 de Abril de 2023A promoção do algodão brasileiro para empresas chinesas foi reforçada com a Missão Vendedores, da Associação Brasileira de Algodão (Abrapa), que visitou, na sexta (21), três estatais da China. A Chinatex e a CNCGC são as maiores empresas de compra de algodão do país asiático. Ainda houve visita à China National Cotton Exchange (CNCE), organização que reúne milhares de compradores de algodão no país. “Apresentamos os produtores de algodão que fazem parte da comitiva brasileira, trocamos informações sobre nossas estratégias e, ao mesmo tempo, ouvimos a percepção das empresas sobre os nossos produtos”, contou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Schenkel disse que a comitiva ficou satisfeita com os retornos dados pelos empresários chineses. “Quanto maior a excelência do nosso produto, maior será a remuneração. Isso nos faz voltar motivados e com a certeza de que estamos no caminho certo”. Qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade têm sido palavras que norteiam as visitas da comitiva da Abrapa durante toda a missão na Ásia. “Compartilhamos informações sobre o algodão brasileiro e todas as empresas que visitamos gostaram muito. A Chinatex e a CNCGC apontaram a necessidade de aperfeiçoar a padronização de lotes. Quanto à logística, temos o programa ABR-Log, que inicia neste ano com a certificação das práticas de escoamento entre a beneficiadora de algodão até o embarque nos portos”, informou Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa e responsável pelo programa Cotton Brazil, que realiza a missão. Na sexta (21), o Cotton Brazil Outlook ocorreu em Pequim, reunindo empresários chineses e o embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão. “Galvão falou muito bem da cadeia produtiva do algodão brasileiro. Com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em parceria conosco, temos a certificação do Governo Federal para comprovar a qualidade da pluma. Concluímos a missão na China e agora seguimos para a Coreia do Sul, para mostrar o potencial do algodão brasileiro”, disse o presidente da Abrapa. As informações partem da Abrapa. Leia mais em: https://safras.com.br/comitiva-da-abrapa-visita-estatais-chinesas-para-promover-algodao-brasileiro/
Missão Vendedores retorna à China e comprova confiança no algodão brasileiro
24 de Abril de 2023A comitiva da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) está recebendo retorno positivo dos empresários chineses visitados pela Missão Vendedores. O intercâmbio comercial tem o objetivo de dialogar com clientes do algodão brasileiro no país asiático. Na terça (18/04), a visita à empresa Bros Eastern, especializada em fabricação e comercialização de fios e localizada em Ningbo, foi um exemplo da boa percepção que o mercado chinês tem da pluma brasileira. “Já visitamos a empresa antes, mas desta vez percebemos que estão mais confiantes no algodão brasileiro. Ganhamos credibilidade”, diz Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Schenkel reforçou o trabalho dos cotonicultores brasileiros e das associações estaduais para dar força aos programas da Abrapa que entregam qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade para os consumidores da fibra nacional. “A pandemia levou todos os setores a altos e baixos em relação ao consumo, mas estamos verificando na China que as empresas estão se movimentando, inclusive a indústria têxtil. Estão mais otimistas em relação ao mercado mundial, o que contribui para os nossos negócios”, explica o executivo. Em visita a uma trading de algodão na província de Tongshou na quarta (19), a comitiva brasileira pôde apresentar, em mãos, uma camiseta rastreada de ponta a ponta pelo programa SouABR. “Foi muito importante mostrar aos executivos chineses que naquela camiseta tem algodão produzido por nove produtores rurais, mostrar em qual fiação foi feito o fio, a malharia, a confecção e a marca que criou a peça. Isso é rastreabilidade e causou boa impressão”, contou Alexandre Schenkel. A indústria em Tongshou já havia sido visitada pela Abrapa em 2019, mas anos depois os brasileiros se depararam com uma impressão melhor do algodão cultivado no país. “Explicamos como funciona o sistema brasileiro de rastreabilidade, pelo qual verificamos a qualidade da pluma e seguimos padrões internacionais. Mostramos nossos indicadores de qualidade e falamos do início do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, que tem a chancela do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil. Depois da conversa, quisemos saber se tudo isto é importante para a credibilidade da fibra brasileira e a resposta foi positiva”, explicou o presidente da Abrapa. Em Zhengzhou, ocorreu o segundo evento Cotton Brazil Outlook, em que a Abrapa atualiza os industriais e demais interessados sobre a produção do algodão brasileiro abordando safra, rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade. “Houve muita interação do público e isso nos mostra a credibilidade do trabalho feito pelo Cotton Brazil”, afirma Schenkel. Criado em 2019 pela Abrapa, o Cotton Brazil é o programa de promoção do algodão brasileiro em escala global, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). A Missão Vendedores é o segundo intercâmbio comercial do Cotton Brazil neste ano, seguindo até 25 de abril e incluindo visitas à Coreia do Sul. https://www.sucessonocampo.com.br/missao-vendedores-retorna-a-china-e-comprova-confianca-no-algodao-brasileiro/