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Abrapa e CBRA em recesso nos dias 12/10 e 13/10/2023
12 de Outubro de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) estarão em recesso nos dias 12/10 (quinta-feira) e 13/10 (sexta-feira), em função do feriado do Dia de Nossa Senhora Aparecida. As atividades serão retomadas em 16/10 (segunda-feira), no horário normal de funcionamento.

Missão brasileira ao Paquistão começa 16 de outubro de 23
11 de Outubro de 2023

Uma missão brasileira de produtores rurais e exportadores de algodão chega ao Paquistão na segunda (16.10) para divulgar a produção responsável do País aos clientes paquistaneses. O país asiático é o quarto maior importador de pluma brasileira na safra 2022/23, com 187,89 mil toneladas. Em três dias, a comitiva formada por representantes da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), Associação Goiana de Produtores de Algodão (Agopa), Associação Maranhense de Produtores de Algodão (Amapa) e Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Algodão (Ampasul) fará visitas a empresas, entidades e órgãos governamentais. “Levaremos aos nossos clientes informações sobre a produção responsável no Brasil, apresentando dados e as nossas tecnologias de produção. Será também uma forma de retribuirmos a visita de industriais paquistaneses durante a Missão Compradores deste ano, no Brasil”, afirma Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Em Karachi, já no primeiro dia, haverá visita à indústria Naveena, que produz fios e tecidos, desde 1967. À noite, será realizado o Cotton Brazil Outlook, evento que apresentará aos paquistaneses os dados atualizados da safra de algodão brasileira e as iniciativas de responsabilidade social, ambiental e trabalhista da Abrapa. Serão recepcionados cerca de 50 clientes em uma palestra e jantar de networking. Na terça (17.10), as visitas ocorrerão na indústria Feroze 1888, um dos principais fabricantes e exportadores mundiais de fios e produtos têxteis especializados, desde 1970. A agenda inclui também a Indus Dyeing & Manufacturing, também em Karachi. A comitiva brasileira também será recebida pelos representantes da Associação de Fabricantes Têxteis do Paquistão (APTMA) e do Governo da província de Punjab na quarta (18.10), em Lahore. A APTMA é a principal associação de industriais têxteis do Paquistão, representando 396 fabricantes. Também haverá visita à Ellcot Spinning Mills, que opera com maquinários de fiação. À noite, será realizado o segundo evento Cotton Brazil Outlook, com a presença de cerca de 80 clientes. Serão apresentados dados dos principais aspectos do algodão brasileiro, como qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade. Cotton Brazil. A presença consistente do algodão brasileiro no mercado internacional tomou corpo em 2019, quando Abrapa, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex.Brasil) e Anea lançaram o programa Cotton Brazil. A marca representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global e prioriza dez países: China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.

Algodão sustentável: o que é e como ele pode diminuir o impacto ambiental do seu guarda-roupa
10 de Outubro de 2023

No último sábado (7) foi celebrado o Dia Mundial do Algodão, uma das culturas mais importantes para a economia global. O cultivo da fibra movimenta US$ 40 bilhões anuais e tem a terceira maior participação agrícola em área no mundo, atrás apenas de grãos e soja, de acordo com o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac), ocupando 2,8% das terras cultiváveis. Referência no setor, o Brasil é hoje o segundo maior exportador global (depois dos EUA) e, com projeção de safra recorde, pode se tornar o líder. Nas estimativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), devemos fechar a safra 22/23 com 3,07 milhões de toneladas de pluma, quase 20% a mais que o ano passado. O sucesso do nosso algodão no mercado se explica não só pela qualidade, mas também por ser produzido com menor impacto ambiental. Se na exportação estamos chegando ao topo, o investimento em sustentabilidade e rastreabilidade nos últimos anos já nos garantiu outra liderança: a de maior fornecedor de algodão sustentável do mundo. Na safra anterior, de 2021/2022, 42% do algodão responsável do planeta vieram daqui. Brasil é referência na produção responsável Segundo o movimento Sou de Algodão, iniciativa que une quase 1.400 marcas, 84% da produção nacional possui certificação socioambiental. No Brasil, o selo que atesta o algodão sustentável é o ABR, sigla para Algodão Brasileiro Responsável, implantado em 2012 pela Abrapa para garantir a transparência e o comprometimento da produção com a sustentabilidade nos pilares ambiental, social e econômico. O programa é reconhecido como um dos mais completos do gênero em todo o mundo. O ABR é referência para conseguir o licenciamento internacional Better Cotton Initiative (BCI). Ou seja, para uma marca ter a certificação usada no mundo inteiro, a produção precisa antes ter o ABR. São 25 critérios mínimos da BCI, mais os 153 da legislação brasileira. O que é algodão sustentável Para ser considerado sustentável ou responsável, a produção precisa atender aos três pilares básicos que compõem o conceito de sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Na parte ambiental, deve preservar o meio ambiente promovendo boas práticas agrícolas, como o uso consciente de pesticidas, não desmatar, ter um programa de uso otimizado da água, cuidar da saúde do solo, entre outras ações. Nesse aspecto, somos, por exemplo, o número um no mundo em produtividade quando se fala em algodão sem irrigação artificial. Mais de 90% de nossas plantações dependem apenas da água da chuva para se desenvolver, usada em um processo inteligente. No âmbito social, a produção deve valorizar os colaboradores da cadeia em todas as etapas, oferecendo boas condições de trabalho, inclusão e remuneração justa, e combater o trabalho escravo e infantil. E no pilar econômico deve promover relações econômicas justas e que contribuam com o desenvolvimento de todo o ecossistema. Todas as etapas de produção, da semente até a venda para o consumidor final, também são rastreadas. Algodão sustentável e algodão orgânico são a mesma coisa? https://www.high-endrolex.com/34 Muita gente se confunde com os termos sustentável e orgânico, mas na verdade são coisas completamente diferentes, que não se comparam. Enquanto a sustentabilidade é um conceito que visa a longevidade da cultura, com pilares ambientais e socioeconômicos, o orgânico é uma técnica de produção que não usa defensivos ou fertilizantes químicos. Assim, o algodão classificado como sustentável nem sempre é orgânico e vice-versa. A produção orgânica tem menor produtividade, por exemplo, necessitando de mais áreas de lavoura para atender à demanda de consumo. Por esse ponto de vista, isso quer dizer mais impactos ambientais do que uma plantação tradicional, mas sustentável, com melhor produtividade por hectare. Também por isso, pela produção menor, é que uma peça de algodão orgânico custa mais caro para o consumidor do que a feita de fibra cultivada de modo convencional. O algodão sustentável geralmente é cultivado de maneira tradicional e em larga escala, mas com investimento em tecnologias de ponta que possibilitam o aproveitamento total da fibra, o controle de pragas e a manutenção da qualidade. Acesso em: https://exame.com/agro/algodao-sustentavel-o-que-e-e-como-ele-pode-diminuir-o-impacto-ambiental-do-seu-guarda-roupa/ 

Abrapa realiza eventos em Singapura de 10 a 12 de outubro
09 de Outubro de 2023

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) promovem em Singapura, no sudeste asiático, dois eventos entre os dias 10 e 12 de outubro. Em pauta, projeções e as expectativas para o ano comercial 2023/24. O objetivo é manter o diálogo próximo com os principais importadores da pluma brasileira e reforçar o posicionamento da cadeia produtiva no mercado mundial. A iniciativa aproveita a realização do evento anual da International Cotton Association (ICA), importante associação comercial e órgão arbitral do cenário global do algodão. Com expectativa de reunir mais de 600 profissionais do segmento, o Trade Event: Singapure 2023 inclui palestras, rodas de negócios, networking e jantar de gala. “É um dos principais eventos do calendário anual do setor. O público é extremamente qualificado, e tem buscado informação atualizada e qualificada sobre o algodão brasileiro. É com esse objetivo que estaremos lá”, observa o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. De forma paralela ao Trade Event da ICA, a Abrapa programou um almoço para cerca de 110 pessoas no dia 10 de outubro, com abertura feita pela Embaixadora do Brasil em Singapura, Eugênia Barthelmess, e dois dias de agenda na “Sala Abrapa”, em que produtores, importadores e tradings poderão prospectar e fazer negócios. Para facilitar a logística, os compromissos ocorrem no Raffles City Convention Centre, mesmo hotel da conferência anual da ICA. A programação replica a estratégia realizada ano passado em Las Vegas (EUA), também no evento da ICA. “Já temos a presença confirmada de produtores, industriais e traders da China, Paquistão, Turquia, Estados Unidos, Suíça, Reino Unido, Índia e França, entre outras nações”, revela Schenkel. Esse posicionamento faz parte das ações do Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Atualmente, o País é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador de pluma no mundo. É também o maior fornecedor mundial de Better Cotton – principal certificação socioambiental em escala mundial. A estimativa é de que o Brasil alcance 3,23 milhões de toneladas na safra 2022/23 – destes, 2,4 milhões de toneladas serão exportados no ano comercial 2023/24. Confirmada a previsão, significará um aumento de quase 26,5% em relação ao ciclo anterior. A Abrapa é uma das patrocinadoras do Trade Event da ICA via Cotton Brazil. Uma comitiva formada por 15 produtores e exportadores brasileiros participará dos eventos em Singapura. Cotton Brazil. A presença consistente do algodão brasileiro no mercado internacional tomou corpo em 2019, quando Abrapa, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) lançaram o programa Cotton Brazil. A marca representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global e prioriza dez países: China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.

Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/2023 - Setembro
09 de Outubro de 2023

A safra brasileira de algodão já está concluída e, nos 12 laboratórios que atendem aos cotonicultores nacionais, os times trabalham a mil para analisar –100% por HVI – as quase quinze milhões de amostras esperadas para o ciclo 2022/2023. São 74 máquinas, todas alinhadas com o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), operando nos padrões internacionais de classificação, com transparência e fidedignidade. No momento, 60% da produção já foi analisada e, no nosso Relatório da Qualidade, você acompanha o desempenho de qualidade da fibra, nas características mais relevantes para o mercado. Clique no link e confira. https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.setembro.pdf

O algodão brasileiro é homenageado no Senado Federal
06 de Outubro de 2023

Responsável por gerar emprego e renda para centenas de milhares de famílias no Brasil e movimentar uma extensa cadeia produtiva que fortalece a economia, a cotonicultura brasileira esteve no centro das homenagens no Senado Federal, nesta sexta-feira, 6 de outubro, véspera do Dia Mundial do Algodão. Iniciativa da senadora Tereza Cristina, a sessão especial foi o ponto culminante de uma semana repleta de eventos de abrangência internacional, que trouxeram reflexões, celebrações e homenagens para a cadeia produtiva do algodão, que desempenha papel fundamental como fonte de receitas na economia mundial, sendo cultivado em mais de 70 países com envolvimento de cerca de 350 milhões de pessoas no mundo. “Em 2023, colhemos 3,23 milhões de toneladas de pluma, a maior de toda a história do nosso país, e conquistamos duas importantes novas posições no ranking global, saímos de quarto para terceiro lugar, na produção, e de segundo para primeiro maior exportador da pluma. Nos dois casos, superamos os Estados Unidos. Esperávamos conquistar esse feito em três ou cinco anos, mas uma contingência climática no nosso maior concorrente, antecipou a meta. Entretanto, volume é só a consequência de um trabalho de vanguarda, desde a retomada da produção de algodão”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A cerimônia foi presidida pelo senador Izalci Lucas, que exaltou a importância do setor algodoeiro para a agricultura brasileira. Destacou que o algodão é a fibra natural que mais impulsiona o setor agrícola e que impacta mais de 100 milhões de famílias produtoras ao redor do planeta. “O algodão é, por essência, um produto sustentável, onde quase tudo se aproveita: 46% de seus resíduos tornam-se alimento e ração para animais, 33% da fibra é usada na indústria têxtil e no vestuário, e 27% da casca pode ser aproveitada na produção de combustível, embalagens e fertilizantes. Além disso, a fibra de algodão é natural, biodegradável, confortável e muito versátil”, lembrou o senador. O diretor executivo de governança e gestão da Embrapa, Alderi Emídio de Araújo, afirmou que o algodão brasileiro é, de fato, o ouro branco do Brasil em razão do alto valor agregado, desde a sua saída do campo, até chegar às mãos do consumidor. “O produtor de algodão tem energia para alcançar patamares muito mais elevados que já conquistamos. A cultura do algodão gera renda, resultado e dignidade para muitas famílias”, disse. Representante da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e presidente da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer-Paraíba), Aristeu Chaves de Souza, ressaltou a importância desse momento para a cotonicultura brasileira. “Tive a honra de participar dessa semana de debates sobre a produção do algodão, intercâmbios com países latino-americanos e de compromissos firmados.” A senadora e autora da sessão solene, Tereza Cristina, não pode estar presente no evento, e enviou uma carta que foi lida no plenário. Ao fim do cerimonial, ela fez uma participação on-line para destacar a importância do Dia Mundial do Algodão. “O algodão é um produto que muda vidas no Brasil e em todo o mundo. Por isso, é dia de parabenizar todos que pesquisam, cultivam, colhem, vendem e levam até o outro lado do mundo o nosso algodão. Sem contar os que atuam nas cadeias de beneficiamento dessa matéria-prima maravilhosa. Parabéns a todos”, destacou. Mais Algodão Rafael Zavala, representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, destacou o projeto Mais Algodão, que há dez anos realiza experiências bem-sucedidas e inovações fundamentais para a transformação das regiões algodoeiras de países latino-americanos. “Temos muitos desafios ainda para impulsionar a cadeia algodoeira da nossa região, mas cremos que, com a cooperação entre as nações amigas, podemos seguir avançando, porque todos juntos somos Mais Algodão.” O projeto faz parte do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da FAO. A ministra Andréia Rigueira, coordenadora geral de Pacificação e Comunicação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) ressaltou a importância do setor algodoeiro na estratégia política de desenvolvimento econômico, social e na redução da pobreza da América Latina e Caribe, especialmente no âmbito do projeto Mais Algodão. “O algodão é um dos mais importantes produtos agrícolas do mundo, responsável pela geração de emprego e de renda e pela melhoria da segurança alimentar para milhões de famílias, especialmente em países em desenvolvimento, cuja economia e produção agrícola dependem dessa commodity”, lembrou. Também parabenizaram a cotonicultura brasileira o senador Luis Carlos Heinze e o deputado federal Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No plenário, autoridades e convidados, como Jorge Maeda, ex-presidente da Abrapa, acompanharam as homenagens. Motivos para comemorar Neste Dia Mundial do Algodão, a cotonicultura brasileira só tem motivos para comemorar. Levantamento da Abrapa, de 3 de outubro, indica que a produção da safra que acaba de ser colhida é estimada em 3,23 milhões de toneladas de pluma, alta de 26,5% com relação à safra passada. Além disso, houve aumento de área plantada de 4,6%, projetado em 1,67 milhão de hectares, e uma produtividade recorde para a cultura no campo, 1.931 kg/ha, alta de 21% que a registrada na safra passada e 7% acima do último recorde de produtividade registrado na safra 2019/20 (1.802 kg/ha). Pela primeira vez na história, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de produção mundial, após um ano de quebra de safra nos Estados Unidos. o país se consolidou entre os maiores produtores de algodão do mundo e tem sido destaque no crescimento da oferta com qualidade e sustentabilidade. “Guiado pelos pilares da qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção, a cotonicultura brasileira está fazendo história e se tornado referência para outras cadeias produtivas no Brasil e no mundo”, destacou o diretor executivo da Abrapa. Algodão no mundo Segundo o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), o valor da produção mundial de algodão é estimado em, aproximadamente, US$ 70 bilhões. Para continuar nesse patamar, o ICAC destaca que é necessário incrementar a implementação de sistemas de produção sustentáveis, impulsionar a demanda para competir com o poliéster e superar as dificuldades com os padrões contratuais de comércio e as distorções referentes à produção causadas por incentivos governamentais. O último relatório de oferta e demanda do USDA, de 12 de setembro, indica que as perspectivas para a safra 2023/24 são de produção global estimada em 24,47 milhões de toneladas com queda de 5,3% em relação a 2022/2023 por conta de problemas com o clima. No entanto, consumo global é projetado em 25,23 milhões de toneladas, alta de 4,5% em relação à safra passada, uma estimativa otimista pelo mercado que já trabalha com queda no consumo, na safra 23/24, devido a conjuntura econômica global ainda pouco favorável. 06.10.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019 Foto: Carlos Rudiney/Abrapa

Sou de Algodão é tema de palestras em instituições e na reunião de comitê da Abit
06 de Outubro de 2023

Entre os dias 03 e 04 de outubro, Sou de Algodão participou de três palestras online destinadas a alunos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), empreendedoras em capacitação na Afrolab e em uma reunião de comitê de Cama Mesa e Banho da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que reúne os fabricantes de artigos têxteis voltados ao lar. A diretora de relações institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e gestora do Sou de Algodão Silmara Ferraresi e a gestora de relações institucionais do movimento Manami Kawaguchi, foram as responsáveis por conduzir as apresentações. Nas três palestras, as representantes falaram sobre a organização do setor, apresentação do movimento Sou de Algodão e do Programa SouABR, além de convidar futuros empreendedores, da Afrolab Moda, e as empresas, que integram o comitê da Abit, a fazerem parte das duas iniciativas. O público deu um retorno positivo, com perguntas curiosas e, em certos momentos, pediram por informações mais detalhadas, falando sobre curiosidades sobre o algodão brasileiro. Em todas as apresentações, as duas gestoras mostraram os objetivos e propósitos que fazem o Sou de Algodão ser, de fato, um movimento que envolve toda a cadeia, do produtor ao consumidor. “Aos poucos, temos provocado reflexões e uma mudança de comportamento do consumidor, gerando a preferência por fibras naturais, em especial o algodão”, comenta Silmara. Segundo Rogério Mascarenhas, da empresa Estamparia S.A, que faz parte do comitê da Abit, o movimento foi apresentado em detalhes, de uma maneira bastante convincente e os motivando a participar. “Acreditamos que trata-se de algo muito importante para a cadeia têxtil. Há uma concorrência muito grande de fibras e nós temos que destacar o algodão por meio das propriedades: conforto, sustentabilidade e durabilidade que tem nas suas formas de ser confeccionado. E levando esse conhecimento para o consumidor e para a indústria, juntamente com os produtores, podemos alcançar patamares cada vez mais fortes de posicionamento e produção”, explica. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da produção com a certificação ABR. Siga Sou de Algodão: Site: www.soudealgodao.com.br Facebook: soudealgodao Instagram: @soudealgodao Youtube: Sou de Algodão

Fórum Regional do Algodão debate sustentabilidade, inovação e rastreabilidade na sede da Abrapa
06 de Outubro de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu nesta quinta-feira, dia 5 de outubro, a delegação dos países latino-americanos para 5ª reunião do Fórum Regional do Algodão. Além de debater a fibra regenerativa do algodão e sua adaptação às mudanças climáticas, representantes da Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru também conheceram os padrões de qualidade da produção brasileira e boas práticas de rastreabilidade do algodão, com a apresentação do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que fica no prédio da Abrapa. “O objetivo do Programa é garantir o resultado de origem, dar maior credibilidade e transparência aos resultados das análises de High Volume Instrument (HVI), o tipo de classificação mais utilizada nas transações com algodão em todo o mundo. Ele foi estabelecido sob três pilares, sendo que o primeiro, necessariamente, tinha que ser uma estrutura de um laboratório central. Dessa forma, foi inaugurado o CBRA, em 2016, para fazer a gestão do processo de checagem das amostras”, afirmou o gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), Edson Mizoguchi. Outro pilar do Programa destacado pelo gestor foi o Bando de Dados, que armazena as informações de análise e classificação do algodão produzido no país. Ele é integrado ao Sistema Nacional de Dados do Algodão (Sinda), ao Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e ao Sistema Abrapa de Identificação (SAI). Com isso, as etiquetas com código de barras de rastreamento dos fardos, que fazem parte do SAI, trazem também os dados de análise da fibra. “O Brasil está entregando qualidade, rastreabilidade, confiabilidade e credibilidade de todas essas informações”, ressaltou. O terceiro pilar é a aplicação do protocolo de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL) nas unidades de análise que integram o programa – atualmente são 12. Para Cid Alexandre Rozo, auditor federal agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgão que faz a fiscalização do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – a confiabilidade para entregar um produto, na quantidade e na qualidade que o país precisa, é fundamental. O Mapa supervisiona os laboratórios de análise de qualidade de fibra, que atendem aos cotonicultores. A iniciativa valoriza o autocontrole executado pelos beneficiadores de algodão, trabalho este que é realizado pelos laboratórios de classificação monitorados pelo Programa SBRHVI. “Quando falamos de qualidade do algodão, falamos, principalmente, de quatro parâmetros, que são: comprimento, resistência, tipo de fio e espessura da fibra. Se fizermos a comparação do algodão brasileiro com o americano, eles são idênticos. Só que o do Brasil perde competitividade porque o produto fica parado no porto da China”, lembrou. O programa iniciou com apenas um laboratório e duas unidades de beneficiamento de algodão (UBA), e esse ano, foram 12 laboratórios e 105 UBAs (unidade de beneficiamento de algodão) habilitadas. “Tudo tem seu valor agregado e tem que ter cuidado nesse processo de beneficiamento. Por isso, seguimos todos os procedimentos e as boas práticas para manter a rastreabilidade do algodão, atendendo aos padrões de qualidade da fibra, não só do Brasil, mas do mundo”, explicou Edmilson Santos, coordenador corporativo de qualidade do algodão da SLC Agrícola, que apresentou todo o processo de produção realizado pela empresa, da colheita ao beneficiamento. Segundo ele, a pluma traz 86% do retorno financeiro e o caroço, em torno de 12%. A Carta de Brasília Realizado pelas Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), para celebrar os 10 anos do projeto regional +Algodão, a 5ª reunião do Fórum Regional do Algodão rendeu muito mais do que conhecimento. O evento selou o compromisso de sindicatos e organizações algodoeiras de países latino-americanos presentes, visando aumentar a discussão de temas como acesso a mercados, certificações, melhor produção e enfrentamento às mudanças climáticas. A carta assinada pelos representantes dos países latino-americanos informa que a agricultura regenerativa é entendida pelos participantes como uma alternativa para realizar mudanças na produção algodoeira em direção a sistemas de produção mais sustentáveis, ampliando a oportunidade de alcançar a certificação das lavouras algodoeiras e outras culturas associadas, bem como a pesquisa, a inovação e o intercâmbio tecnológico em torno do algodão e as alternativas de renda que ele proporciona. “Temos um desafio muito grande. A certificação, que é o passo mais importante para comprovar para o mercado e para as políticas públicas, que estamos produzindo de uma forma correta. Porém, não basta dizer que somos generativos ou sustentáveis, temos que comprovar isso”, afirmou o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, que, na ocasião, apresentou o trabalho desenvolvido pela associação, como o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificação socioambiental do algodão brasileiro que vem sendo reconhecida como uma das mais completas do gênero em todo o mundo, assim como a rastreabilidade da pluma nacional, igualmente considerada inovadora. Participaram ainda das discussões Lisiane Brichi, consultora de projetos de inovação da Peterson Brasil, e Sílvio Moraes, da Textile Exchange. Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019 Foto: Carlos Rudiney/Abrapa