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Abrapa e Anea deram início às auditorias do programa ABR-LOG
02 de Agosto de 2023Começaram, nesta segunda-feira, 31 de julho, as auditorias do programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). As primeiras auditorias estão programadas entre 31 de julho e 03 de agosto de 2023 em Santos/SP e Guarujá/SP A exemplo do ABR, voltado para fazendas que cultivam a commodity, e do ABR-UBA, que abrange as Unidades de Beneficiamento de Algodão, o ABR-LOG também é uma certificação socioambiental, voltada, contudo, para o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem, estufagem do contêiner, até o embarque. Seu objetivo é contribuir para a melhoria de todo o processo de exportação do algodão. Em 2023, os convites para participação dos primeiros terminais no programa estão sendo realizados pelos presidentes da Abrapa, Alexandre Schenkel, e da Anea, Miguel Faus. Ao todo, quatro terminais já assinaram o termo de adesão ao ABR Log, que é a primeira etapa para participação no programa. Ao assinarem o termo, os terminais declaram que estão cientes do regulamento do ABR Log para o período comercial 2023/2024, que descreve os direitos e deveres das instituições envolvidas no programa. A etapa seguinte é o agendamento da auditoria presencial, realizada por certificadoras de terceira parte, de renome internacional, que checam o cumprimento dos critérios estabelecidos no Protocolo de Certificação do Terminal Retroportuário de Algodão. No período comercial 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do ABR Log. Nesta etapa, são verificadas a regularidade das relações trabalhistas, a proibição da utilização de mão de obra estrangeira irregular, a segurança do trabalho, dentre outros pré-requisitos, sendo que a verificação do emprego de crianças e a prática de trabalho forçado ou análogo à escravidão desabilitam imediatamente o terminal à certificação. Estes exemplos ilustram alguns dos 12 itens de “conformidade mínima obrigatória”, de uma lista de avaliação/certificação composta de 127 itens. O protocolo do ABR-LOG está dividido em oito critérios: Contrato de Trabalho, Proibição de Trabalho Infantil, Proibição de Trabalho Análogo ao Escravo, Liberdade de Associação Sindical, Proibição de Discriminação de Pessoas, Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente do Trabalho, Desempenho Ambiental e Boas Práticas de Estufagem. Melhoria contínua Assim como o ABR e o ABR-UBA, o ABR-LOG também segue o princípio da implementação progressiva. No primeiro ano, o terminal precisa cumprir um mínimo de 80% do Protocolo de Certificação. A partir do segundo ano, se ele ainda for gerido pela mesma companhia, deverá ter um nível de conformidade de 82%. A partir de então, a cada nova safra, precisará incrementar o cumprimento em 2%, até atingir 90%, que terão de ser mantidos nos ciclos sucessivos. Os certificados emitidos no período comercial 2023/2024 terão validade de junho de 2023 a maio de 2024, e deverão ser renovados anualmente caso o terminal deseje continuar a ser certificado pelo programa. Sustentabilidade De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, o ABR – LOG é mais um passo à jusante do programa socioambiental criado pela Abrapa, que tem sido fundamental para o fortalecimento da imagem do algodão brasileiro no mundo. “A sustentabilidade é um dos quatro compromissos da Abrapa, e está na base de tudo o que fazemos. No caso do ABR –LOG, além dos evidentes benefícios sociais e ambientais, ele tem um efeito direto na manutenção da qualidade dos fardos, com o correto manejo, desde a saída da fazenda, passando pelo descarregamento, até a estufagem do contêiner. Com todas essas etapas orientadas pelo mesmo propósito, o resultado é um algodão ainda mais apreciado na indústria internacional”, explica Alexandre Schenkel. De acordo com o presidente da Abrapa, sacaria rasgada, fardos sujos e, eventualmente, até a contaminação do algodão por sujidades eram motivos de queixas recorrentes dos compradores no mercado externo. Padrões Para o presidente da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus, a padronização da logística do algodão tem impacto direto na imagem da fibra, e permite que muitos eventuais problemas possam ser resolvidos ainda no terminal retroportuário. “Às vezes, até mesmo um peso que exceda a legislação do país comprador pode ser ajustado antes do embarque do contêiner, assim como muitos problemas reportados pelos compradores. Queremos que os nossos fardos cheguem até o mercado com a apresentação e a qualidade correta, e o ABR-LOG irá contribuir muito positivamente para isso”, diz Faus. Podem aderir ao programa ABR-LOG, de forma voluntária, todos os terminais retroportuários de algodão do Brasil, além de armazéns que realizam o transbordo da carga, e que estejam aptos para a operação de estufagem. Na visita de certificação, os auditores das empresas certificadoras credenciadas pela Abrapa e Anea elaboram um relatório de não-conformidades, que servirá de referência para a adequação posterior, com exceção dos casos que desabilitam automaticamente a certificação. Os terminais que tenham interesse em participar do ABR Log em 2023 podem entrar em contato com o Departamento de Sustentabilidade da Abrapa pelo e-mail: gestor.sustentabilidade@abrapa.com.br. Fonte: Abrapa Acesso em: Abrapa e Anea deram início às auditorias do programa ABR-LOG - Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br) Brasil – Abrapa – Abrapa e Anea deram início às auditorias do programa ABR-LOG | Ioeste Mídias: Notícias Agrícolas e Ioeste
Industriais globais vão a campo para conhecer cotonicultura brasileira
02 de Agosto de 2023O caminho do Brasil de segundo maior importador para segundo maior exportador de algodão pauta a Missão Compradores, que visita fazendas nesta semana em MT Eficiência, produção responsável e transparência na relação comercial são os elementos que explicam a revolução vivida pela cotonicultura brasileira nos últimos 30 anos. Para entender como o Brasil saiu do posto de segundo maior importador para segundo maior exportador global da fibra, 24 representantes da indústria têxtil de oito países visitam nos próximos dias Sapezal, Primavera do Leste e Campo Verde, no interior de Mato Grosso. Os empresários participam da Missão Compradores, intercâmbio internacional realizado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Neste ano, a iniciativa está em sua sétima edição e reúne industriais de oito dos maiores importadores de algodão do mundo: China, Bangladesh, Turquia, Vietnã, Paquistão, Índia, Malásia e Egito. O objetivo é conferir, in loco, como o Brasil se mantém entre os principais players do mercado global do algodão. Afinal, para a safra 2022/2023, a previsão é que sejam produzidas 3,069 milhões de toneladas (20% a mais que no ciclo anterior), das quais 2,35 milhões de toneladas são projetadas para o embarque ao exterior, com destino principalmente ao mercado asiático. Confirmados os números, o Brasil terá ampliado em 62% as exportações realizadas no ano comercial atual. Um dos principais motivos para a mudança do status de importador para exportador é a eficiência do produtor brasileiro. A média da produtividade brasileira na safra 2022/23 é de 1.840 quilos por hectare – bem acima do desempenho de importantes países produtores, como Estados Unidos e Índia.Essa eficiência acaba contribuindo para uma produção cada vez mais sustentável. Em 2022, a área plantada com algodão (1,6 milhão de hectares) abrangia apenas 0,2% do território brasileiro. Em 1980, eram 4,1 milhões hectares – ou 0,5% da área total do País. A explicação desses bons números vai além de quesitos técnicos ou tecnológicos. “Não é apenas sobre investir em tecnologia, aproveitar solo e clima bons. Nós temos pessoas boas, nosso produtor é focado, se profissionalizou e continua investindo para a produção ser sustentável”, pontuou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Mais de 80% da pluma nacional tem a certificação socioambiental do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Como o ABR opera em benchmarking com a certificação mundial Better Cotton, cada produtor certificado pelo ABR pode se licenciar também pelo Better Cotton. Com isso, o Brasil se tornou o país que mais oferta Better Cotton ao mundo. Durante as visitas às fazendas, os participantes da Missão Compradores vão conferir in loco como é feita a conservação ambiental nas lavouras brasileiras. Conforme o Código Florestal Brasileiro, o cotonicultor deve preservar pelo menos 35% da área total de sua propriedade, podendo chegar a 80% conforme o bioma. “Conservamos as matas ciliares dos rios e temos grandes áreas preservadas. Nas fazendas, a comitiva vai conhecer tanto o trato ambiental como o cuidado com as pessoas, das cantinas e alojamento à segurança do trabalho”, antecipou o presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), Erai Maggi Scheffer. “A Missão Compradores é uma oportunidade única para construir um ambiente de confiança com os clientes do algodão brasileiro, porque eles podem ver a seriedade com que a produção é tratada no Brasil. Esta é a sétima edição, estamos em parceria há muitos anos com a Abrapa e a gente espera que continue no futuro”, afirmou o presidente da Anea, Miguel Faus. Colheita. As fazendas visitadas pela Missão Compradores estarão em ritmo intenso de trabalho. “Estamos com a colheita em curso e será possível verificar também como fazemos o beneficiamento da pluma, já que no Brasil é muito comum que o produtor tenha também a sua própria unidade beneficiadora”, explicou o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte Monteiro. Com uma colheita totalmente mecanizada, o Brasil elimina o risco de contaminação da pluma e aposta forte na transparência com os mercados compradores. Tanto que todo o volume exportado passa pela análise laboratorial de qualidade e mais de 80% são rastreáveis de forma online, fardo a fardo. “Na camiseta que todos estamos usando hoje, há um QR Code impresso. Quando é escaneado, ele mostra a origem do algodão usado na confecção da peça, em que unidade foi beneficiado, seus indicadores de qualidade e informações sobre certificação socioambiental”, exemplificou o diretor da Abrapa. No domingo (30), ele apresentou à comitiva o cenário geral da cotonicultura brasileira para os importadores. Agenda. Após a etapa em Mato Grosso, a Missão Compradores segue para a Bahia, segundo estado produtor, com 312,6 mil hectares em 2022/23. Lá, a agenda inclui visitas a fazendas, ao Centro de Análises de Fibras da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) e a unidades de beneficiamento de algodão que participam do Programa Brasileiro de Qualidade do Algodão – que certifica a qualidade da pluma produzida no país e é desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Abrapa. Acesso em: TDTNEWS-Jornalismo Imparcial Mídia: TDT News
Abrapa e Anea deram início às auditorias do programa ABR-LOG
01 de Agosto de 2023Começaram, nesta segunda-feira, 31 de julho, as auditorias do programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). As primeiras auditorias estão programadas entre 31 de julho e 03 de agosto de 2023 em Santos/SP e Guarujá/SP A exemplo do ABR, voltado para fazendas que cultivam a commodity, e do ABR-UBA, que abrange as Unidades de Beneficiamento de Algodão, o ABR-LOG também é uma certificação socioambiental, voltada, contudo, para o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem, estufagem do contêiner, até o embarque. Seu objetivo é contribuir para a melhoria de todo o processo de exportação do algodão. Em 2023, os convites para participação dos primeiros terminais no programa estão sendo realizados pelos presidentes da Abrapa, Alexandre Schenkel, e da Anea, Miguel Faus. Ao todo, quatro terminais já assinaram o termo de adesão ao ABR Log, que é a primeira etapa para participação no programa. Ao assinarem o termo, os terminais declaram que estão cientes do regulamento do ABR Log para o período comercial 2023/2024, que descreve os direitos e deveres das instituições envolvidas no programa. A etapa seguinte é o agendamento da auditoria presencial, realizada por certificadoras de terceira parte, de renome internacional, que checam o cumprimento dos critérios estabelecidos no Protocolo de Certificação do Terminal Retroportuário de Algodão. No período comercial 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do programa. Nesta etapa, são verificadas a regularidade das relações trabalhistas, a proibição da utilização de mão de obra estrangeira irregular, a segurança do trabalho, dentre outros pré-requisitos, sendo que a verificação do emprego de crianças e a prática de trabalho forçado ou análogo à escravidão desabilitam imediatamente o terminal à certificação. Estes exemplos ilustram alguns dos 12 itens de “conformidade mínima obrigatória”, de uma lista de avaliação/certificação composta de 127 itens. O protocolo do ABR-LOG está dividido em oito critérios: Contrato de Trabalho, Proibição de Trabalho Infantil, Proibição de Trabalho Análogo ao Escravo, Liberdade de Associação Sindical, Proibição de Discriminação de Pessoas, Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente do Trabalho, Desempenho Ambiental e Boas Práticas de Estufagem. Melhoria contínua Assim como o ABR e o ABR-UBA, o ABR-LOG também segue o princípio da implementação progressiva. No primeiro ano, o terminal precisa cumprir um mínimo de 80% do Protocolo de Certificação. A partir do segundo ano, se ele ainda for gerido pela mesma companhia, deverá ter um nível de conformidade de 82%. A partir de então, a cada nova safra, precisará incrementar o cumprimento em 2%, até atingir 90%, que terão de ser mantidos nos ciclos sucessivos. Os certificados emitidos no período comercial 2023/2024 terão validade de junho de 2023 a maio de 2024, e deverão ser renovados anualmente caso o terminal deseje continuar a ser certificado pelo programa. Sustentabilidade De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, o ABR – LOG é mais um passo à jusante do programa socioambiental criado pela Abrapa, que tem sido fundamental para o fortalecimento da imagem do algodão brasileiro no mundo. “A sustentabilidade é um dos quatro compromissos da Abrapa, e está na base de tudo o que fazemos. No caso do ABR –LOG, além dos evidentes benefícios sociais e ambientais, ele tem um efeito direto na manutenção da qualidade dos fardos, com o correto manejo, desde a saída da fazenda, passando pelo descarregamento, até a estufagem do contêiner. Com todas essas etapas orientadas pelo mesmo propósito, o resultado é um algodão ainda mais apreciado na indústria internacional”, explica Alexandre Schenkel. De acordo com o presidente da Abrapa, sacaria rasgada, fardos sujos e, eventualmente, até a contaminação do algodão por sujidades eram motivos de queixas recorrentes dos compradores no mercado externo. Padrões Para o presidente da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus, a padronização da logística do algodão tem impacto direto na imagem da fibra, e permite que muitos eventuais problemas possam ser resolvidos ainda no terminal retroportuário. “Às vezes, até mesmo um peso que exceda a legislação do país comprador pode ser ajustado antes do embarque do contêiner, assim como muitos problemas reportados pelos compradores. Queremos que os nossos fardos cheguem até o mercado com a apresentação e a qualidade correta, e o ABR-LOG irá contribuir muito positivamente para isso”, diz Faus. Podem aderir ao programa ABR-LOG, de forma voluntária, todos os terminais retroportuários de algodão do Brasil, além de armazéns que realizam o transbordo da carga, e que estejam aptos para a operação de estufagem. Na visita de certificação, os auditores das empresas certificadoras credenciadas pela Abrapa e Anea elaboram um relatório de não-conformidades, que servirá de referência para a adequação posterior, com exceção dos casos que desabilitam automaticamente a certificação. Os terminais que tenham interesse em participar do ABR Log em 2023 podem entrar em contato com o Departamento de Sustentabilidade da Abrapa pelo e-mail: gestor.sustentabilidade@abrapa.com.br.
Industriais vão a campo para conhecer cotonicultura brasileira
31 de Julho de 2023Eficiência, produção responsável e transparência na relação comercial são os elementos que explicam a revolução vivida pela cotonicultura brasileira nos últimos 30 anos. Para entender como o Brasil saiu do posto de segundo maior importador para segundo maior exportador global da fibra, 24 representantes da indústria têxtil de oito países visitam nos próximos dias Sapezal, Primavera do Leste e Campo Verde, no interior de Mato Grosso. Os empresários participam da Missão Compradores, intercâmbio internacional realizado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Neste ano, a iniciativa está em sua sétima edição e reúne industriais de oito dos maiores importadores de algodão do mundo: China, Bangladesh, Turquia, Vietnã, Paquistão, Índia, Malásia e Egito. O objetivo é conferir, in loco, como o Brasil se mantém entre os principais players do mercado global do algodão. Afinal, para a safra 2023/23, a previsão é que sejam produzidas 3,069 milhões de toneladas (20% a mais que no ciclo anterior), das quais 2,35 milhões de toneladas são projetadas para o embarque ao exterior, com destino principalmente ao mercado asiático. Confirmados os números, o Brasil terá ampliado em 62% as exportações realizadas no ano comercial atual. Um dos principais motivos para a mudança do status de importador para exportador é a eficiência do produtor brasileiro. A média da produtividade brasileira na safra 2022/23 é de 1.840 quilos por hectare – bem acima do desempenho de importantes países produtores, como Estados Unidos e Índia. Essa eficiência acaba contribuindo para uma produção cada vez mais sustentável. Em 2022, a área plantada com algodão (1,6 milhão de hectares) abrangia apenas 0,2% do território brasileiro. Em 1980, eram 4,1 milhões ha – ou 0,5% da área total do País. A explicação desses bons números vai além de quesitos técnicos ou tecnológicos. “Não é apenas sobre investir em tecnologia, aproveitar solo e clima bons. Nós temos pessoas boas, nosso produtor é focado, se profissionalizou e continua investindo para a produção ser sustentável”, pontuou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Mais de 80% da pluma nacional tem a certificação socioambiental do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Como o ABR opera em benchmarking com a certificação mundial Better Cotton, cada produtor certificado pelo ABR pode se licenciar também pelo Better Cotton. Com isso, o Brasil se tornou o país que mais oferta Better Cotton ao mundo. Durante as visitas às fazendas, os participantes da Missão Compradores vão conferir in loco como é feita a conservação ambiental nas lavouras brasileiras. Conforme o Código Florestal Brasileiro, o cotonicultor deve preservar pelo menos 35% da área total de sua propriedade, podendo chegar a 80% conforme o bioma. “Conservamos as matas ciliares dos rios e temos grandes áreas preservadas. Nas fazendas, a comitiva vai conhecer tanto o trato ambiental como o cuidado com as pessoas, das cantinas e alojamento à segurança do trabalho”, antecipou o presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), Erai Maggi Scheffer. “A Missão Compradores é uma oportunidade única para construir um ambiente de confiança com os clientes do algodão brasileiro, porque eles podem ver a seriedade com que a produção é tratada no Brasil. Esta é a sétima edição, estamos em parceria há muitos anos com a Abrapa e a gente espera que continue no futuro”, afirmou o presidente da Anea, Miguel Faus. Colheita. As fazendas visitadas pela Missão Compradores estarão em ritmo intenso de trabalho. “Estamos com a colheita em curso e será possível verificar também como fazemos o beneficiamento da pluma, já que no Brasil é muito comum que o produtor tenha também a sua própria unidade beneficiadora”, explicou o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte Monteiro. Com uma colheita totalmente mecanizada, o Brasil elimina o risco de contaminação da pluma e aposta forte na transparência com os mercados compradores. Tanto que todo o volume exportado passa pela análise laboratorial de qualidade e mais de 80% são rastreáveis de forma online, fardo a fardo. “Na camiseta que todos estamos usando hoje, há um QR Code impresso. Quando é escaneado, ele mostra a origem do algodão usado na confecção da peça, em que unidade foi beneficiado, seus indicadores de qualidade e informações sobre certificação socioambiental”, exemplificou o diretor da Abrapa. No domingo (30), ele apresentou à comitiva o cenário geral da cotonicultura brasileira para os importadores. Agenda. Após a etapa em Mato Grosso, a Missão Compradores segue para a Bahia, segundo estado produtor, com 312,6 mil hectares em 2022/23. Lá, a agenda inclui visitas a fazendas, ao Centro de Análises de Fibras da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) e a unidades de beneficiamento de algodão que participam do Programa Brasileiro de Qualidade do Algodão - que certifica a qualidade da pluma produzida no país e é desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Abrapa. Em Brasília, na sede da Abrapa, os industriais conhecerão o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA).
Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
28 de Julho de 2023Destaque da Semana - Depois de subir por 8 sessões seguidas e atingir a máxima de seis meses na quinta-feira, as cotações em NY perderam força com decepcionantes números de vendas de exportação dos EUA e um dólar mais forte. Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 20/7 cotado a 84,38 U$c/lp (+0,1% na semana). Referências para a safra 2023/24, o contrato Jul/24 ficou em 84,16 U$c/lp (+0,3% na semana) e o Dez/24 a 79,11 U$c/lp (+0,3% na semana). Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia fechou em 957 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 27/jul/23). Altistas 1 – Calor extremo e condições secas continuaram nas planícies do Texas nesta semana. Altistas 2 - O petróleo Brent chegou a US$ 84 o barril pela primeira vez desde abril. Os preços mais altos do petróleo tornam o poliéster, um substituto do algodão, mais caro. Altistas 3 - Números de PIB dos EUA surpreendem positivamente. Baixistas 1 – As vendas líquidas de exportação semanais dos EUA foram negativas em 18.910 fardos de 480 libras, após cancelamentos de 24.557 fardos Baixistas 2 – Em junho, as importações de algodão pela China totalizaram 83.073 toneladas, queda de 24% em relação a maio e de 49% em relação a junho de 2022. Baixistas 3 - O índice do dólar DXY atingiu a máxima de mais de duas semanas, tornando o algodão mais caro para importadores. Safra EUA 1 - A colheita começou no Texas (Rio Grande Valley) esta semana, com o beneficiamento começando na primeira semana de agosto. Safra EUA 2 - A safra no Texas, maior produtor dos EUA, está sendo afetada por ondas de calor e baixa precipitação e se espera uma deterioração nas condições das lavouras. PIB 1 - Nesta semana, o FMI divulgou a previsão de crescimento econômico global de 3% em 2023 e 2024. O percentual supera a projeção de abril. PIB 2 - Esse resultado conservador reflete a alta na taxa de juros em vários países, que buscam conter a inflação mundial - projetada em 6,8% para 2023 e em 5,2% para 2024. PIB 3 - Índia e China são as nações com maior projeção de crescimento no PIB neste ano: 6,1% e 5,2%, respectivamente. A previsão é de 1,8% para os EUA e de 2,1% para o Brasil. Juros - A taxa anual de juros nos EUA e da Europa foram elevadas de em 0,25 ponto percentual cada. Números já eram esperados pelo mercado. EUA - O produto interno bruto dos EUA registrou uma aceleração inesperada no segundo trimestre (+2,4%). Apesar da inflação, o ritmo de consumo continua bom. CHINA 1 - O governo chinês anunciou volume adicional de 750 mil tons de cotas de importação de algodão com tarifa móvel direcionada a empresas têxteis. O período de alocação dessa cota é de 24 de julho a 4 de agosto. CHINA 2 - Entre os critérios para a alocação da cota está a capacidade real de produção e operação do requerente, já que o algodão importado sob esta cota deve ser consumido pela indústria e não pode ser revendido. Paquistão - Enquanto os produtores ficam de olho no clima, preocupados com as chuvas, a atividade industrial também está mais lenta no Paquistão. Bangladesh - A alta nos preços de energia, gás e mão-de-obra tem pressionado os custos de produção em Bangladesh. O resultado é a baixa demanda por fios, levando muitas fiações a operarem com 60% de sua capacidade. Missão Compradores 1 - A comitiva com 24 empresários da indústria têxtil mundial já está no Brasil para a Missão Compradores 2023. Até 8 de agosto, o grupo irá conhecer fazendas, unidades de beneficiamento e laboratórios em MT, BA, GO e DF. Missão Compradores 2 - Em sua 7ª edição, a missão reúne representantes da Índia, Paquistão, Malásia, Bangladesh, Turquia, China e Vietnã - que, juntos, receberam 1,24 milhão tons de pluma do Brasil no ciclo 2022/23. Exportações - o Brasil exportou 50,6 mil tons de algodão até a terceira semana de jul/23. A média diária de embarque foi 3,6 vezes maior que em jul/22. Colheita 2022/23 - Até o dia 28/07, foram colhidos: BA (37,2%), GO (51,1%), MA (39%); MG (30%), MS (38%); PR (100%), SP (96%), MT (22%), PI (65%) Total Brasil: 27,17% colhido. Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 28/07, foram beneficiados: BA (24%), GO (19%), MA (4%), MG (12%), MS (12%), PR (65%), SP (87%), MT (2%), PI (8%). Total Brasil: 7,57% beneficiado. Confira na tabela abaixo: Quadro-de-cotacoes-para-03-08 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com
Missão Compradores 2023 - De portas abertas para o mundo
26 de Julho de 2023Vinte e cinco empresários da indústria têxtil mundial chegam ao Brasil para participar da Missão Compradores 2023 em julho. A partir do dia 28, a comitiva visitará os principais estados brasileiros produtores de algodão para conhecer o cotidiano das fazendas e unidades de beneficiamento de algodão e conferir, in loco, as iniciativas para garantir a qualidade da pluma nacional. A missão é realizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), desde 2015. A missão ocorre até 8 de agosto e é uma grande oportunidade para aproximar compradores e produtores do algodão brasileiro. “O objetivo é mostrar como produzimos algodão no Brasil de forma responsável. O profissionalismo da nossa agricultura, a tecnologia empregada e a qualidade da fibra são alguns dos pontos mais importantes que serão apresentados aos empresários”, afirma Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. A programação começa em Mato Grosso, maior estado produtor, com 1,161 milhão de hectares cultivados na safra 2022/23. Durante o “Workshop Cotton Brazil”, que será realizado em um resort em Chapada dos Guimarães, a Abrapa apresentará dados da cotonicultura brasileira, revelando, entre outros, a expectativa de produção de 3,07 mil toneladas em 1,67 mil hectares no ciclo 2022/23. Em seguida, os empresários visitarão fazendas nos municípios de Sapezal, Campo Verde e Primavera do Leste. Além de aspectos produtivos e socioambientais, será a oportunidade de poderem verificar como é o trabalho nas unidades de beneficiamento de algodão. Outra estrutura importante na agenda de visitação é a rede de laboratórios de análise de qualidade. Na Bahia, segundo estado produtor, com 312,6 mil hectares em 2022/23, a agenda inclui visitas a fazendas em São Desidério e Luiz Eduardo Magalhães. Os industriais também conhecerão o Centro de Análises de Fibras da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa). “Durante a Missão Compradores, podemos conhecer melhor a realidade de quem nos visita, assim como eles acompanham o cotidiano de quem produz. Essa troca é muito rica, porque podemos fidelizar as relações e compreender melhor as demandas e exigências dos clientes do algodão brasileiro em todo o mundo”, pondera Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa. Ainda na Bahia, a comitiva visita unidades de beneficiamento de algodão que participam do Programa Brasileiro de Qualidade do Algodão. O programa certifica a qualidade da pluma produzida no país e é desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Abrapa. Em Brasília, na sede da Abrapa, os industriais conhecerão o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). A Missão Compradores está em sua sétima edição. Neste ano, participam representantes da Índia, Paquistão, Malásia, Bangladesh, Turquia, China e Vietnã. Esses sete mercados estão entre os dez maiores importadores globais de algodão. Juntos, receberam 1,24 milhão de toneladas exportadas pelo Brasil, no atual período comercial (2022/23), representando 90,2% do total embarcado. A participação do algodão brasileiro no total de importação desses países ainda pode crescer significativamente. No fechamento da temporada 2021/22, a maior participação da fibra nacional nesses mercados foi na Malásia (67%) e na China (27%). Nos demais países convidados para a missão (Índia, Paquistão, Turquia e Vietnã), a pluma brasileira representou menos de 20% do total importado. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do Notícias Agrícolas e receba em primeira mão as principais notícias do agronegócio Tags: Agronegócio Algodão Agricultura Fonte: Abrapa Acesso em: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/355402-missao-compradores-2023-de-portas-abertas-para-o-mundo.html
Grupo de embaixadores, governo federal e bancos participa da Cotton Trip, promovida pela Abrapa
25 de Julho de 2023Para promover a produção responsável do algodão brasileiro, com foco no compartilhamento do conhecimento sobre a fibra do algodão, desde o seu plantio até chegar ao consumidor final, o movimento Sou de Algodão e a iniciativa Cotton Brazil, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniram, no dia 21 de julho, um grupo com cerca de 40 pessoas, entre embaixadores de países da Ásia e Europa, que compram a matéria-prima do Brasil, o governo federal, representado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ministério das Relações Exteriores, Apex Brasil e Embrapa, e bancos, como Banco do Brasil, para mais uma experiência imersiva, na edição 2023 da Cotton Trip. Realizada na Fazenda Pamplona, da SLC Agrícola, localizada em Goiás, e na sede da Abrapa, em Brasília, a Cotton Trip proporcionou aos convidados visitar uma lavoura de algodão, permitindo que eles conhecessem de perto todo processo de beneficiamento da fibra, do campo até a expedição, aprendendo mais sobre o plantio, o manejo e a colheita. Além dos processos produtivos, os convidados também conheceram os programas de sustentabilidade da Abrapa relacionados à produção da fibra, como o ABR (Algodão Brasileiro Responsável), ABR-UBA (Unidade de Beneficiamento de Algodão) e a parceria com a BCI (Better Cotton Initiative). ""Foi uma experiência muito positiva para a Abrapa. A maioria nunca tinha visto de perto uma lavoura de algodão e foi uma oportunidade de mostrarmos nossos programas de sustentabilidade e discutir as iniciativas"", afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa. Para o diplomata e subchefe da Divisão de Promoção da Agricultura do Itamaraty, Bruno Graça Simões, o trabalho de promoção do algodão brasileiro no exterior está abrindo portas para outros setores. ""Toda essa expertise de rastreamento do fardo até a indústria é um desafio que está sendo imposto a outros setores da economia brasileira. O algodão está exercendo a liderança, o que nos enche de orgulho e nos ajuda no trabalho de defender o Brasil no exterior, para que a gente consiga convencer o mundo que somos bons em plantar coisas boas também."" A gerente-executiva da Diretoria de Agronegócio do Banco do Brasil, Ketlin Sfai Antunes, elogiou a iniciativa da Abrapa e avaliou que a visita demonstrou a força da sustentabilidade dentro da cadeia produtiva do algodão. ""A sustentabilidade é a certeza da adoção de boas práticas e do investimento em melhorias. Contem sempre com o Banco, que tem uma parceria muito forte com vocês. Buscamos, cada vez mais, uma voz positiva para o agronegócio."" A coordenadora regional na FAO Chile, Adriana Gregolin, ficou entusiasmada com a jornada completa, proporcionada pelo Sou de Algodão. ""É muito importante ver as pessoas de diferentes instituições presenciando esse movimento, baseado no profissionalismo, na seriedade e no compromisso. A gente percebe que não se constrói um projeto sozinho. Tem muitas mãos envolvidas. É um processo de alianças."" Mesmo não sendo diretamente ligada à cadeia da fibra, Tatiana Reis, diretora executiva da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), disse que o modelo da produção sustentável do algodão brasileiro é exemplo para toda a agricultura. "Temos muito a aprender e sabemos que podemos contar com vocês como parceiros, para além do algodão, enquanto cadeia, para abrir as portas para nós. Isso é ética, compromisso com uma agricultura melhor para o Brasil." concluiu. 24.07.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019 Foto: Carlos Rudiney/Marcplus
De portas abertas para o mundo
25 de Julho de 2023Vinte e cinco empresários da indústria têxtil mundial chegam ao Brasil para participar da Missão Compradores 2023 em julho. A partir do dia 28, a comitiva visitará os principais estados brasileiros produtores de algodão para conhecer o cotidiano das fazendas e unidades de beneficiamento de algodão e conferir, in loco, as iniciativas para garantir a qualidade da pluma nacional. A missão é realizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), desde 2015. A missão ocorre até 8 de agosto e é uma grande oportunidade para aproximar compradores e produtores do algodão brasileiro. "O objetivo é mostrar como produzimos algodão no Brasil de forma responsável. O profissionalismo da nossa agricultura, a tecnologia empregada e a qualidade da fibra são alguns dos pontos mais importantes que serão apresentados aos empresários", afirma Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. A programação começa em Mato Grosso, maior estado produtor, com 1,161 milhão de hectares cultivados na safra 2022/23. Durante o "Workshop Cotton Brazil", que será realizado em um resort em Chapada dos Guimarães, a Abrapa apresentará dados da cotonicultura brasileira, revelando, entre outros, a expectativa de produção de 3,07 mil toneladas em 1,67 mil hectares no ciclo 2022/23. Em seguida, os empresários visitarão fazendas nos municípios de Sapezal, Campo Verde e Primavera do Leste. Além de aspectos produtivos e socioambientais, será a oportunidade de poderem verificar como é o trabalho nas unidades de beneficiamento de algodão. Outra estrutura importante na agenda de visitação é a rede de laboratórios de análise de qualidade. Na Bahia, segundo estado produtor, com 312,6 mil hectares em 2022/23, a agenda inclui visitas a fazendas em São Desidério e Luiz Eduardo Magalhães. Os industriais também conhecerão o Centro de Análises de Fibras da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa). "Durante a Missão Compradores, podemos conhecer melhor a realidade de quem nos visita, assim como eles acompanham o cotidiano de quem produz. Essa troca é muito rica, porque podemos fidelizar as relações e compreender melhor as demandas e exigências dos clientes do algodão brasileiro em todo o mundo", pondera Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa. Ainda na Bahia, a comitiva visita unidades de beneficiamento de algodão que participam do Programa Brasileiro de Qualidade do Algodão. O programa certifica a qualidade da pluma produzida no país e é desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Abrapa. Em Brasília, na sede da Abrapa, os industriais conhecerão o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). A Missão Compradores está em sua sétima edição. Neste ano, participam representantes da Índia, Paquistão, Malásia, Bangladesh, Turquia, China e Vietnã. Esses sete mercados estão entre os dez maiores importadores globais de algodão. Juntos, receberam 1,24 milhão de toneladas exportadas pelo Brasil, no atual período comercial (2022/23), representando 90,2% do total embarcado. A participação do algodão brasileiro no total de importação desses países ainda pode crescer significativamente. No fechamento da temporada 2021/22, a maior participação da fibra nacional nesses mercados foi na Malásia (67%) e na China (27%). Nos demais países convidados para a missão (Índia, Paquistão, Turquia e Vietnã), a pluma brasileira representou menos de 20% do total importado. 25/07/2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 9 8881-8064 Imprensa Abrapa/ Cotton Brazil Camila Bini (65) 98114-9515